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Caneca de Letras

06.09.19

 

Hesitei em escrever sobre este tema, principalmente pela repulsa que sinto ao referir o pasquim em causa e este gesto que, mais uma vez, o define.

A capa do Correio da Manhã desta Sexta-Feira, é uma das maiores barbaridades que alguma vez assisti, sinceramente é apenas mais uma neste longo reportório de “canalhice”, no entanto, não consegui conter a indignação que cresceu em mim.

Sou absolutamente contra este tipo de aproveitamento da desgraça alheia, figuras públicas ou anónimas, num frenesim constante por vender mais e mais, sem olhar a meios nem a princípios definidores da dignidade Humana.

Existirão limites?

Sei que muitos me responderão que se trata da Liberdade, essa donzela tantas vezes violentada por aqueles que supostamente a cortejam, porém não consigo compreender o que poderá ter a ver a exposição de um jovem, deitado numa maca, ligado a máquinas, num momento de absoluta fragilidade, com o direito a informar...

Esta revolta que me recuso a calar, sobra dentro de mim, por entre, os valores que me norteiam, os limites que julgo definirem a dignidade Humana.

Este pasquim expõe qualquer coisa e qualquer um em nome do que eles chamam de “jornalismo”, comportando-se como abutres atrás da carniça, esventrando a privacidade de todos os que podem servir os seus interesses...

Estão protegidos nesta sociedade, por uma justiça que muitas vezes com eles é conivente, passando informações que contribuem para a quebra do segredo de justiça, aliando este facto a um branqueamento total destas acções.

A capa que desnuda a realidade de Ângelo Rodrigues, não passa de um acto cobarde e vil destes medíocres escondidos sob o manto do “jornalismo”.

Uma vergonha!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

30.10.18

 

A queridíssima Isabel Moreira foi apanhada, em pleno debate orçamental, a pintar as suas unhas...

A senhora Deputada, certamente, aborrecida com essa maçada de números e alíneas, não conseguiu conter a imperiosa necessidade de embelezar as suas mãos.

Digamos que este assunto, poderia até estar englobado na categoria do processo orçamental, pois trata-se de uma clara poupança, em contraponto, com a despesa que a Deputada irá deixar de gastar num qualquer cabeleireiro.

Logo, estamos diante de uma elementar poupança.

No entanto, não posso deixar de alertar para o facto desta imagem, de certeza injusta, poder contribuir para o retrato popular de que os deputados nada fazem, ou seja, estão ali somente para alimentarem a trica partidária, sendo para isso bem remunerados.

A queridíssima Isabel, sempre pronta para fazer juízos de valor ou moralistas sobre os outros, vê aqui colocado em causa o seu empenhamento, enquanto, Deputada da Nação...

Esta Nação que, levemente, sorri ao olhar para o patético retrato da nossa "Isabelinha".

Mas enfim...

Uma pequena "balda" parlamentar, apanhada pela lente de um fotógrafo, por entre, o tratamento das suas belas "Nails"...

Que triste figura.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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