O Sporting voltou a perder pontos, desta vez em Setúbal...
Não vou voltar a escrever que este Sporting joga como equipa pequena, que o seu treinador é medricas, tem receios que passam para a equipa, estrangulando e limitando a sua criatividade.
Não vou voltar a escrever sobre isso, pois é por demais desoladora, a forma como joga o meu Sporting.
Se ontem me emocionei, naquela noite fria no Bonfim, foi apenas pelo Fábio Coentrão...
E hoje, ainda mais, quando li o seu texto no Facebook, demonstrando uma vez mais, aquele amor imenso com que veste aquela camisola.
Muitos dirão que ele foi mal-criado com o árbitro, largando duas ou três asneirolas profissionais, outros dirão ainda, que estragou o banco de suplentes e que aquelas atitudes lhe deveriam dar um castigo severo...
Desde já me oponho.
Pelo linguajar, era o que faltava...
Num jogo de futebol as asneiras não contam, muito menos para quem joga, está lá dentro no fervor da competição.
Pelos estragos no banco de suplentes, muito menos...
Na verdade, meus caros amigos, não quero saber se Fábio Coentrão disse ou não disse asneiras, se partiu ou não o banco de suplentes, pois o que verdadeiramente me importou, foi ver naquelas lágrimas a criança que fui um dia, chorando como ele, por aquele emblema, naquela imagem...
Foi sentir nas suas palavras, o sonho realizado de uma vida, o sonho de menino que ali estava representado no seu desespero, pelo "seu" Sporting.
Coentrão conquistou a alma Sportinguista que em mim habita, abraçou-me imensamente em cada lágrima libertada em seu rosto, pelo seu rosto abaixo.
E assim, como apenas mais um de nós, lá seguirá lutando por este nosso grande amor...
Este amor chamado Sporting.
Filipe Vaz Correia