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Caneca de Letras

17.05.21

 

 

 

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A velha estrada;

Sempre a velha estrada,

Carregando pedaços de nada,

Traços e pinceladas,

De memórias passadas,

Imagens empoeiradas,

Que insistem em regressar...

 

A velha estrada;

Desfiladeiro de Deus,

Ousando a caminhada,

De um breve aDeus,

Indecifrável destino,

De "Zeus"...

 

A velha estrada;

Onde se escondem,

Amores e desamores,

Palavras e letras,

Rimas soltas e versos imprecisos,

Num rebuliço tão terno,

Como a brisa de um sorriso,

Que se estende de mão em mão,

Por entre o infinito...

 

A velha estrada;

A melodiosa vida,

Estrada inacabada,

De velhas feridas,

Cantadas em poemas,

Soletrados dilemas,

Que se perderão...

 

Em cada alma,

Em cada passagem,

Por essa estrada...

 

Estrada de Deus.

 

 

 

 

 

30.12.19

 

A velha estrada;

Sempre a velha estrada,

Carregando pedaços de nada,

Traços e pinceladas,

De memórias passadas,

Imagens empoeiradas,

Que insistem em regressar...

 

A velha estrada;

Desfiladeiro de Deus,

Ousando a caminhada,

De um breve aDeus,

Indecifrável destino,

De "Zeus"...

 

A velha estrada;

Onde se escondem,

Amores e desamores,

Palavras e letras,

Rimas soltas e versos imprecisos,

Num rebuliço tão terno,

Como a brisa de um sorriso,

Que se estende de mão em mão,

Por entre o infinito...

 

A velha estrada;

A melodiosa vida,

Estrada inacabada,

De velhas feridas,

Cantadas em poemas,

Soletrados dilemas,

Que se perderão...

 

Em cada alma,

Em cada passagem,

Por essa estrada...

 

Estrada de Deus.

 

 

 

06.05.19

 

Atravesso a estrada, sempre a mesma estrada, na mesma passadeira, rodeado dos mesmos silêncios, mesmos ruídos, num absoluto sentir repetitivo.

Todos os dias como se fosse derradeiro, mesmo sendo primeiro, tal qual como o primeiro, repetitivamente inteiro, repleto de nadas.

Os mesmos carros, os mesmos rostos, a mesma expressão carregada do céu, num olhar sem véu sobre os comuns mortais.

Um jogo intuitivo num gesto repetitivo, numa sentença desenhada nessas entrelinhas entrelaçadas, desse destino que se alicerça, sem tempo para reescrever o tempo que num ansiado momento, passa de presente a passado, ansiando um futuro que sempre se repete.

Será este um sonho, pouco risonho, que se atreve a amarrar as angústias e amarguras numa tela pincelada de um desmedido e solitário destino?

Ou será apenas um jogo, inventado por Deuses, entretidos em escrever cada sorriso impreciso de cada alma terrena?

Atravesso a estrada, sempre a mesma estrada...

Todos os dias, como se fosse o primeiro.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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