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Caneca de Letras

08.01.21

 

 

 

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Já lá vai o tempo onde o silêncio poderia ser o determinante argumento que calava os que se opunham.

Oiço as vozes daqueles que durante 4 anos ungiram as políticas Trump, aqueles que diziam...

"O Homem é um pedaço Boçal mas a economia..."

Esses que hoje se opõem à comparação, que se indignam nessa mescla de estupefacção Americana.

Nada é mais apropriado do que olhar para Trump e identificar os "Trumpinhos" em potência, aqueles que olhando para os momentos tentaram replicar, em cada sítio, a estratégia do "aprendiz".

A lição é simples:

Não ceder a demagogos, não compactuar com populismos, de Direita, de Esquerda, venham eles de onde vierem.

Ventura, Trump, Bolsonaro descendem da mesma pocilga, são fruto do mesmo ressabianço.

Convém não condescender.

Só uma nota:

Pinto Coelho, líder do PNR, insurgiu-se com o facto de chamarem fascista a André Ventura, por segundo ele, os fascistas terem uma forte convicção nos seus valores.

Por uma vez...

Estou de acordo com o líder do PNR, neste caso, nem princípios, nem valores, nem convicções.

Enfim...

 Só Ressabianço.

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

07.01.21

 

 

 

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Na escadaria do Capitólio, em Washington, zurrem os ogres de Trump, esse conceito boçalizado de uma nova ordem que se confunde com uma espécie de Direita que se vendeu ao populismo.

Quando condescendemos com o populismo temos que conviver com as sementes desse nosso gesto.

Este tipo de movimento deveria servir de exemplo para outros que por esse mundo a fora, particularmente em Portugal, se tornam coniventes com as trauliteiras movimentações de Partidos como o Chega.

Não deveremos ignorar este tipo de movimentos, as suas narrativas, os seus entrelaçados enredos que nos levarão, invariavelmente, a este tipo de situações.

O ódio, fermentado, deste tipo de organizações serve de alicerce para o seu crescimento, servindo de sedimentação a esse ressabiamento que caracteriza este género de apoiantes, militantes, sedentos de uma vingança histórica...

Ou um género de vingança da História.

Que nos sirva de exemplo...

Sendo que, infelizmente, para alguns este exemplo possa ser mais apelativo do que o vergonhoso e discreto sentir de um futuro melhor.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

 

05.11.20

 

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Adormeci e acordei...

Por entre as eleições Americanas, madrugada adentro, fui me deitar sem esperança na Raça Humana, submerso por esse temor da vitória de Donald Trump.

Tanto em jogo...

Como é possível?

Não fui capaz de escrever, não o quis fazer...

Durante o dia fui ganhando coragem, na mesma medida que Biden ia ganhando força nos Estados em contagem, na mesma medida que os votos por correspondência iam dando expressão à tendência que desde o início  acreditei.

Quinta-Feira, meia-noite...

Ainda não sabemos quem será o 46º Presidente dos Estados Unidos, no entanto, Joe Biden parece cada vez mais capaz de ser o Próximo habitante da Casa Branca.

Respiro de alivio, mesmo que olhando para cada parcela de futuro com preocupação, por sentir que se higienizou uma parte de História putrefacta recentemente presente nas entranhas da Sala Oval...

Será que posso estar descansado?

Ainda não se efectivou a vitória Democrata, Biden tem 264 Eleitores, faltando 6 para o número mágico que lhe garantirá a Casa Branca...

Nevada!

Meu belo Nevada...

Será?

E se Biden virar na Pensilvânia?

O que seria?

Não vou festejar, não quero antecipar os desejos mais intensos de minha alma...

Mas olho para esse futuro com o sorriso de Nova Iorque, o solarengo olhar de Boston, a força destemida de Los Angeles, a determinação de São Francisco, a querença maior de um "novo" Arizona, a vontade de mudança de Washington.

Não vou festejar...

Mas amanhã será um novo dia!

 

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

04.01.20

 

Um "idiota" na Casa Branca...

A morte de Qasem Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária do Irão, assim como da Elite Pretoriana dessa mesma Guarda, reveste este momento de especial complexidade.

Donald Trump estará feliz, entretido com o Twitter, com o feito pueril que culminou com este assassinato, pincelando o mundo com a perplexidade e o medo resultantes deste acto.

Esta medida, carregada de estupidez, traduz o populismo bacoco que tanto se desenha em cada atitude deste Presidente, um sujeito impreparado, ignorante e perigoso.

Como é possível que os Estados Unidos tenham embarcado nesta desventurada aventura que culmina num acto infame e irresponsável capaz de entregar o mundo, essencialmente o Médio Oriente, numa batalha sem tréguas...

Basta olhar para o preço do crude, antes deste atentado e após o mesmo, para percebermos até onde nos poderão levar as repercussões de um gesto irreflectido.

Trump abriu uma caixa de pandora...

Donald Trump poderá buscar uma desesperada salvação após os seus índices de impopularidade, após o Impeachement, após as desmedidas trapalhadas que levaram a um chorrilho de demissões junto daqueles que outrora o acompanhavam...

No entanto, o que resultará deste acto serão as premissas para uma tempestade perfeita.

O Irão não se compartimenta nas fronteiras terrestres Iranianas, somam-se ao império Iraniano o Hezbollah no Líbano, o Hamas ou a Jihad Islâmica na Palestina, os Xiitas no Iémen ou no Iraque, sem esquecer o apoio incondicional da Rússia.

Será justificado questionar o que falaram em Lisboa Pompeu e Netanyahu?

Será que aqui foi urdido e combinado parte deste plano?

Trump atirou o mundo, para um "suspense" indescritível, para um rebuliço inimaginável com esta sua decisão...

Mas o que esperar quando se elege um troglodita para governar os nossos destinos?

Enfim...

Será que nada aprendemos com a História?

Se calhar não...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

06.12.19

 

Nancy Pelosi anunciou formalmente, esta quinta-feira, que o Impeachment Presidencial irá avançar, pedindo para que sejam redigidas as acusações que servirão de base ao processo apresentado no Senado.

Depois de ouvir vários especialistas em Direito Constitucional, parece claro para os Democratas que existem fundamentos para este impeachment a Donald Trump.

As acusações contra o actual Presidente Americano estarão sustentadas em três crimes...

Obstrução à justiça, Suborno e Abuso de poder.

O cerco aperta-se para Trump, enredado num chorrilho de trapalhadas, num continuo caminhar rumo ao abismo.

O Senado, Órgão que terá de votar favoravelmente este impeachment, para que este cenário possa ser realidade, é constituído por uma maioria de Senadores Republicanos.

Este ponto é incontestavelmente um pormaior, permitindo ao Presidente Americano acreditar numa vitoria neste novelesco capitulo.

Porém, independentemente do resultado desta votação, não se pode ignorar o imenso desgaste que todas estas situações causaram na imagem de Donald Trump, incrivelmente submerso neste tortuoso caminho.

Uma sinuosa questão deverá atormentar alguns Senadores Americanos...

Dar a Trump um voto para o salvar ou em contrapartida fazer cumprir a lei e assinalar com reprovação a patética actuação do actual residente da Casa Branca.

Veremos...

No entanto, quanto mais se escuta, mais se sabe, mais conhecemos, mais sobra a profunda convicção de um Presidente impreparado para a função, inadequado no cargo.

Enfim...

Talvez a derrota de Trump não se concretize às mãos de um qualquer adversário, em campanha eleitoral, talvez esta possa surgir entrelaçada à “estupidez” inerente ao seu próprio personagem.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

05.12.19

 

Na cimeira da NATO vários foram os Chefes de Estado que estiveram presentes, numa cimeira que concentrou os maiores protagonistas da política Mundial.

No entanto, um vídeo se destacou, um assunto foi maior do que todos os outros...

O vídeo onde Trudeau, Macron, Boris Johnson e Mark Rutte, a espaços acompanhados pela princesa Anna, troçavam de Donald Trump.

Trump chegara atrasado ao Palácio de Bunckingham, deixando a Rainha Isabel II à sua espera...

Este foi o mote para as palavras de Boris Johnson, palavras que deram inicio a essa conversa que escarnecia do desnorteado Presidente Americano.

De facto, nunca os Estados Unidos estiveram tão vulneráveis a este tipo de episódios como nos dias que correm, fruto da personagem trágica e cómica que preside aos destinos de tão mui nobre Nação.

Trump ao tomar conhecimento de tal vídeo amuou, deixando de imediato a cimeira da NATO, alegando que já tinha dado muitas conferências de imprensa, algo que o isentaria de mais encontros.

Deste episódio, marcado por uma gigantesca invasão de privacidade, por parte da imprensa, para com aqueles que se apresentam como protagonistas da “vida pública”, sobrará o ridículo da figura Presidencial Americana, ou seja, desse Donald Trump que se assemelha a um elefante numa loja de porcelanas.

Uns dirão que aquela conversa de Chefes de Estado foi bulling...

Eu direi que foi, singelamente, divertida.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

09.10.19

 

Obrigado Mr.Trump...

Esta deve ser a expressão, por estes dias, dos Curdos e de todos aqueles que foram aliados Americanos na luta contra o Daesh.

De facto, esta posição de retirar as tropas Americanas que serviam de obstáculo no norte da Síria a uma invasão Turca, não passa de mais um erro primário do actual Presidente Americano.

Do ponto de vista estratégico, político e de reputação.

Do ponto de vista estratégico porque esta atitude enfraquece a posição daqueles que disputaram terreno ao antigo proclamado Estado Islâmico.

Do ponto de vista político, porque deixa a nu uma fragilidade posicional da política Americana, enquanto, pilar militar no quadro geo-político Mundial.

Do ponto de vista reputacional, pois jamais os aliados Americanos, com esta administração, voltarão a confiar nas palavras ou nas garantias destes que os abandonam, assim que deixaram de servir os “supostos” interesses dos Estados Unidos.

Uma vergonha...

Deve ser o que sentirá a cúpula militar Americana, aqueles que sendo Republicanos ou Democratas, sempre consideraram que uma medida como esta enfraqueceria o xadrez e a estabilidade naquela região.

Donald Trump, num momento em que se sentirá cercado, devido a todo o escândalo envolvendo as pressões ao Presidente Ucraniano, comete mais um erro de avaliação, mais uma tremenda trapalhada na política externa Norte Americana.

Erdogan, o Presidente Turco, aproveitou esta retirada para dar luz verde a uma ofensiva militar, no Norte da Síria, com o intuito de limpar um terreno controlado pelo exército Curdo, históricos rivais da Turquia.

E Trump...

Donald Trump continuará amarrado ao Twitter, vociferando ideias vazias, palavras avulsas, pensamentos erráticos, enquanto, o mundo assistirá incrédulo aos desmandos desse “ignorante” que mais parece um elefante numa loja de porcelanas.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

26.09.19

 

Já tudo é possível...

Parece que os Democratas resolveram avançar para um impeachment ao actual Presidente Americano, a pouco mais de um ano das eleições Presidenciais nos Estados Unidos.

Parece-me uma estratégia, absolutamente, despropositada, até porque poderá contribuir para uma postura de vitimização de Donald Trump, assim como aconteceu no caso da interferência Russa nas anteriores eleições.

Estes casos necessitam de provas, não de supostos rumores, pois caso contrário acabam por desmerecer aqueles que instauram este tipo de processos.

A Casa Branca, pressionada por todos os lados, divulgou a transcrição da conversa de Donald Trump com o seu homólogo Ucraniano, com ênfase na parte da conversa que envolve a família Biden.

Trump pede, “inocentemente”, para que o Presidente Ucraniano saiba se certos rumores, sobre o filho de Joe Biden e seus negócios, são verdadeiros, alegando que os “Estados Unidos” precisam de saber tudo sobre estes alegados actos.

Esta intrusão de Trump, sobre um seu adversário político, mais do que um acto reles, que o é, simplesmente ratifica todas as suspeitas sobre a sua falta de conduta moral no exercício do cargo...

Deixa desnudada a falta de pudor ético do Presidente Americano, disposto a tudo para levar adiante a sua vontade, os seus intentos, a sua “verdade”.

Independentemente de tudo isto, considero um erro político o pedido de Impeachment, pois considero que isto deixará margem de manobra a Trump para que este cerre fileiras, por entre, a sua base de apoio, nesse papel de vitima que tão bem lhe assenta.

A tão pouco tempo de eleições, o caminho Democrata deveria ser carregar a sua revolta neste pormenor, pormaior, amarrando este escândalo a todos os momentos, em todos os pontos, por todo o lado...

Sem Impeachment’s mas com uma desmedida indignação.

Acho que seria mais “mortal” para Trump, para o seu julgamento na opinião pública e opinião publicada.

Excepto, claro, a Fox News.

De uma coisa estou certo...

Este Presidente Americano é um despudorado populista, algo que outrora se chamava de mentiroso.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

14.09.19

 

Os debates Democratas para escolher quem irá defrontar Donald Trump nas próximas eleições Norte Americanas estão agora a começar, numa disputa que se antevê dura mas com favorito anunciado...

Joe Biden, o anterior Vice-Presidente de Barack Obama, aparece em todas as sondagens como o candidato mais bem cotado para destronar Trump da “White House”.

Muitos alegam a idade de Biden como um empecilho à sua vitória, outros as gaffes, outros ainda a espiral esquerdista que invadiu o Partido Democrata, no entanto, na minha opinião, não existe ninguém com a capacidade de Joe Biden para conseguir recuperar alguma da sanidade política, perdida nos últimos anos, na Presidência Americana.

Biden representa o centro político, aquele que consegue absorver tanto o centro esquerda, como o centro direita, amarrando também, graças ao seu passado ao lado de Obama, muitos daqueles que se sentem excluídos, por entre, o discurso populista e descontrolado de Trump.

Pelo meio se encontra esse frenesim político que reina, por entre, a histeria instalada num Partido que sentindo representar o tamanho descontentamento na Sociedade Norte Americana, se perde muitas vezes em discussões fúteis, fragmentadas e que não conseguem aglutinar tantos daqueles que estão contra o actual Presidente.

Será indiscutível o cenário mais favorável para derrotar Trump, restando saber se os Democratas saberão capitalizar esse mesmo cenário, sem “fait-divers” que possam diminuir as suas possibilidades de vitória.

O facto de Joe Biden ter sido Governador em dois Estados chave na disputa eleitoral, onde Trump conseguiu, anteriormente, vencer não poderá ser considerado algo menor na equação e consequentemente factor essencial nas contas eleitorais.

Quanto a mim, mero espectador, “opinador”, não restam dúvidas ou hesitações sobre a escolha a fazer nestas primárias...

Joe Biden!

Quanto aos eleitores Democratas...

Espero que também não lhes subsista dúvida alguma.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

07.08.19

 

Mais um massacre nos Estados Unidos, ou melhor, mais dois...

Parece que se repete esta tragédia, este entrelaçado terror que não cala, esta tortura que esventra a Sociedade Americana, num inexplicável caminho que se amarra aos tempos de um “belo” Western.

Adoro os Estados Unidos, foi aliás uma das viagens que mais gostei de fazer, sendo que a América que visitei, sei bem, está distante desta que aparece nos telejornais.

Estive entre Boston e Nova Iorque, há duas décadas atrás, numa viagem que me encantou e seduziu, apaixonou e arrebatou, sem hesitações.

A  cultura universitária e cultural que se respira na “velha” Boston, a costa Atlântica entre Cape Cod, Newport e Hamptons, num deslumbrante caminho até a Big Apple...

Ali no meio de cheiros e luz, de gente e fumo, cresce e respira a multicularidade, o constante rebuliço de mentalidades que se cruzam e acrescentam, àquele lugar, a magia que jamais imaginei.

Neste dia onde se vê e sente a brutalidade de mais massacres, fica claro que esta América caminha em dois carris diferentes, com mentalidades diferentes, com valores diferentes.

Se dependesse desta América que me apaixonou, há muito que a lei das armas havia sido alterada, provavelmente extinta, em contraposição com este lado, Texano, onde ainda se acredita na força do tiro, na determinação bélica do tempo dos cowboys.

Donald Trump já veio defender a punição daqueles que cometeram tamanho horror, mas sem a força ou a credibilidade que não lhe foi conferida pelo teleponto, onde moravam ou pareciam morar as descrentes palavras.

O discurso de Ódio, bem denunciado por Obama e tantas vezes feito por Trump, não pode ser o responsável por esta ou outras barbáries desta dimensão mas verdadeiramente contribui para a banalização de vários sentimentos pequenos, tacanhos e discriminatórios que se encontram em momentos como este.

Eu adoro os Estados Unidos, continuo a gostar, mas sei bem que a América que visitei e me entrelaçou, está nas antípodas desta que aparece na capa dos jornais.

Duas caras, por entre, o Sonho e o Pesadelo Americano.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

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