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Caneca de Letras

17.09.21

 

 

 

 

Saiu na Netflix o documentário sobre Michael Schumacher, uma peça de excelência com a participação daqueles que lhe são mais próximos, inclusive a família.

Schumacher não foi o meu primeiro ídolo, nem sequer na F1 onde torcia desde pequeno por Nelson Piquet, início dos anos 80...

Mas Schumacher é a par de Maradona, o meu grande ídolo, aquele que me fazia acordar às quatro da manhã, em tenra idade, para ver o grande prémio de Suzuka.

Com Schumy vibrava e sofria, chorava de raiva e sorria, desesperava ou pulava de alegria.

Vi o primeiro titulo na Benetton Ford, digam-me quem haveria de conseguir dar um titulo de campeão do mundo de F1 à Ford?

Só podia ser o menino Schumy.

Ao seu ingresso na Ferrari, ao caminho para levar a Scuderia rumo aos títulos, consagrando-se na alma dos Tiffosi como eterno, o melhor dos melhores.

Schumacher lutou com Senna e Piquet, correu com Prost e Villeneuve, com Hill e Hakinnen, com Alonso e tantos outros...

O que mais se pode pedir ao maior dos maiores, àquele que será marcado como o mais completo que alguma vez existiu nas pistas do automobilismo.

Assistam a este documentário e não se arrependerão...

E descobrirão que foi o Campeão dos Campeões.

Senhoras e Senhores...

Michael Schumacher.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

15.09.20

 

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Estive a ver o documentário da SIC, que passou Domingo à noite, Ângelo Rodrigues - Toda A História.

Absolutamente extraordinário.

Não vou aqui perder letras, palavras, linhas ou tempo nos julgamentos da praxe, feitos por "julgadores" profissionais que se assomam de verborreia para descrever os erros  imperdoáveis de outros...

O que para mim se tornou mais relevante neste documentário foi o olhar e a esperança, o medo e a coragem, a partilha e a dignidade.

O olhar do Ângelo e daqueles com quem ao longo do tempo se foi reencontrando, amigos, médicos, colegas de trabalho...

A esperança que parecia saltar da sua alma, em cada pedaço da etapa, em cada partícula de imagem ao longo da travessia...

O medo que amarrou cada lágrima vertida, por entre, o maior desafio de sua vida...

A coragem por ter decidido, etapa por etapa, meta após meta, reencontrar e agarrar cada gota desta nova oportunidade que a vida lhe está dando...

A partilha, essa forma superior, de todo um percurso, de um assumir de inseguranças e receios, de toda uma tragédia servindo de exemplo para memória futura, de tantos que se sentem "imortais", nesta longa viagem... 

A dignidade, com que a SIC trabalhou nesta reportagem, esse cuidado de expor sem magoar, de contar sem ferir, de zelar expondo a verdade, não beliscando a alma e o coração daquele que foi o protagonista de tamanha caminhada...

Que o pôr do sol da praia do Guincho presente no fim deste documentário possa simbolizar um novo capitulo, carregado de esperança, na viagem do Ângelo Rodrigues.

Eu gostei imenso...

Boa sorte Ângelo!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

11.03.19

 

A HBO lançou um documentário sobre Michael Jackson e os seus alegados crimes de pedofilia...

Admito que ainda não vi o dito documentário, no entanto, não posso ignorar toda a agitação que o mesmo gerou, com reacções imediatas e estrondosas.

Rádios, personalidades, imprensa escrita, opinião pública e até os Simpsons não escaparam às ondas de choque...

Michael Jackson, há muito, que se viu acusado deste tipo de crimes ou boatos que tantas vezes assombraram o génio, na sua personna publica, porém ao invés de outros momentos, este documentário tem a credibilidade da HBO e não a de um pasquim como o News Of The World ou de outro tablóide qualquer.

Sou um admirador confesso do Artista, da sua obra, pois faço parte da geração que cresceu com a genialidade de Billie Jean, Thriller, Bad, We Are The World, Black or White, entre tantos outros êxitos que se entrelaçaram, por entre, os destinos de todos nós.

Mesmo sendo o depoimento, dos mesmos jovens que o acusaram, anteriormente em tribunal, local onde foi absolvido, o que parece sobressair deste documentário é a força da acusação, a credibilidade e crueza dos crimes imputados.

E é aqui que se contorce o jovem que fui, e se indigna o homem que sou...

É aqui que me amarra a indignação, olhando para um "monstro", ao mesmo tempo, que se recusa a aceitar o menino que tantas vezes cantou as suas músicas, ouvindo o meu Walkman, imitando passos e gestos.

De uma coisa tenho a certeza, não se pode apagar a obra genial produzida por Michael Jackson, obra essa que marca e marcará gerações e artistas, no entanto, caso sejam verdade as acusações sustentadas neste documentário, será difícil imunizar a genial obra e separar a mesma dos monstruosos pecados do seu autor.

A questão permanece...

Génio ou Monstro?

Se calhar, infelizmente, um pouco dos dois.

 

 

Filipe  Vaz Correia

 

 

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