14.02.20
Amar, amor, amantes...
Neste dia dos Namorados, nesse celebrar de novos tempos, comerciais tempos, sobra a essência do espírito da coisa, desse entrelaçado sentir que se traduz naquela que será a maior busca de um Ser Humano...
O amor!
Como caminhar, passo ante passo, por esse destino, vida, procurando uma alma com quem partilhar a caminhada, alguém que no olhar traduza pedaços de um sentir que complete o puzzle, que envelheça connosco, se disponha a cumprir a incompleta história de cada um.
Nem sempre o amor são corações cor de rosa, borbulhas sentidas no estômago ou cupidos de setas apontadas nessa felicidade prometida, porém, acreditar nessa promessa é o destino da destinada poesia, desse amor trágico que por vezes irrompe, desse amar intenso, imenso, desmedido, que nem sempre chega e por vezes chegando...
Chegando se torna amargo, amargando a amargura salgada de uma onda arrebatada.
Um beijo ou um abraço, um toque ou um afago, um olhar ou uma melodia, singelamente disfarçados em poesia, por entre, as promessas eternas de amor.
Amor não tem dia, nem hora...
Como disse Cazuza:
"Amar é agora!"
Filipe Vaz Correia