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Caneca de Letras

26.02.17

 

 

Deitado aos pés de Lisboa;

Gaivotas como companhia,

Almas e pessoas,

Caminhando e voando,

Contemplando a sua imensa beleza...

 

Cruzando as margens desta cidade;

Empurrando o tempo para a frente,

Amarrando a saudade,

Sempre presente,

Neste destino tão português...

 

Refletindo como um espelho;

As amarguras presas ao céu,

As gotas de chuva caindo,

Irrompendo esse véu,

Tão secreto, deslumbrante...

 

Intensamente guardadas;

As lágrimas desses navegadores,

Que em vidas passadas,

Viagens anteriores,

Daqui partiram,

Com essa esperança de um dia regressar...

 

E assim, tantas vidas neste rio;

Histórias refletidas em cada um de nós,

Nesse intenso corropio,

Segredando nessa voz,

Secretamente o seu nome...

 

Tejo!

 

 

 

 

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