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Caneca de Letras

03.05.23



 

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O que se passará na cabeça de António Costa?

Esta é a questão que mais me inquieta.

Nunca votei no PS, e muito menos na restante esquerda, mas admito que me surpreendeu o cenário da geringonça, porém o que aqui se passa num quadro de um governo do PS de maioria absoluta é indiscritivelmente inenarrável.

Galamba é um dado morto e a sua defesa um acto de suicídio...

Olhar para o quadro de radicalização da nossa vida política e o ignorar, é estúpido é irracional, viver a vida política num género São Bento versus Belém, sobrepondo essa disputa à sanidade do País, é de um risco tão desnecessário como arriscado.

Sempre considerei Costa como um animal político, alguém que percebia mais do quadro político do que a maioria, no entanto, julgo que este momento prova uma certa inaptidão e autismo desmesurada.

Galamba demitiu-se...

Costa contrariou o próprio.

Risível, patético, indescritível.

Novos capítulos chegarão, esperemos que a tempo de evitar um tsunami.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

25.01.22


Faltam poucos dias para as eleições e algumas sondagens dão o Chega como terceira força política...

Sinceramente fico abesbilico!

Mas enfim...

Quanto a mim, sem ter nenhum líder que me complete, tendo a votar no meu partido de sempre, o PSD.

Porém necessito de uma garantia:

Nenhuma coligação poderá ser feita com o Drº Venturete e a sua coelha Acácia...

Animais por animais prefiro os do PAN.

Até amanhã...


"Não posso deixar de notar que depois de escrever este post, assisti no jornal da noite da CNN a declarações de Manuela Ferreira Leite sobre a relação entre PSD e Chega que me deixam inquieto.

Irei repensar nestes dias o meu voto tentando perceber se terei de deixar cair o meu lado mais Estatista ou Comservador e olhar para a IL como o mal menor nestas eleições."

 

Filipe Vaz Correia

 

 

28.09.21

 

 

 

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Vou montar uma empresa de sondagens...

Nunca tinha pensado nisto, nem tenho grandes habilitações para o suposto metiér no entanto tendo em conta a noite de ontem creio poder fazer pelo menos igual figura.

Para isso preciso de sócios que queiram se envolver neste projecto, gente capaz de se sentar à volta de uma mesa, com uma bela garrafa de tinto ou branco, um charuto para quem quiser, enchidos e queijos tradicionais, café e licores...

Com a mente bem alimentada, se calhar com uma erva para complementar a imaginação começaremos a preencher as ditas sondagens, região atrás de região, cidade após cidade, até completarmos este mapa do nosso tão querido País.

Falharemos alguns resultados?

Falharemos...

Acertaremos alguns resultados?

Talvez sim...

Mas poderemos fazer a diferença no preço, pois com um pequeno leque de "compinchas", poucos para não criar muita controvérsia, chegaremos a tão aguardados resultados com a mesma probabilidade de errar, nas maiorias pouco absolutas e nas minorias absolutamente inexistentes.

Ainda bem que me recordei de tão brilhante ideia.

O nome da empresa será:

"Sondagens do Caneco"

Poderia ser Caneca mas não teria o mesmo encanto, nem seria tão verdadeiro pois só com muitos canecos se compreendem tamanhos erros nas tão estimadas sondagens.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

10.09.21

 

 

 

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Sinceramente já não sei para onde caminhará este Brasil, perdido no meio de uma "liderança" corrupta, criminosa e genocida.

Ciente dos seus crimes e sentindo que o futuro lhe reservará, assim como aos seus filhos, um lugar na prisão de Bangú 8, Jair Bolsonaro começa a dar nota de estar a perder o rumo...

Parece ceder a uma espécie de fuga para a frente, tentando desesperadamente que aqueles que ainda o acompanham se disponham a um género de "solução final".

Nas manifestações marcadas para 7 de Setembro, em Brasília e São Paulo, apareceram muito menos pessoas do que aquelas que haviam sido anunciadas por Bolsonaro, 115 mil pessoas, números muito abaixo dos 2 Milhões de pessoas que se tinha de expectativa...

No entanto, apareceram as suficientes para poder lançar o Pais numa pequena loucura sem quartel, porém o comportamento do Exército e da PM, mostrando neutralidade e respeito pela Constituição deve agregar esperança à Nação Brasileira, ao mesmo tempo que deve  preocupar os Bolsonaristas que contavam com o envolvimento destas forças para o seu golpe de estado.

Quanto mais oiço os ataques de Bolsonaro no dia 7, à Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, aos opositores e ao departamento Eleitoral mais me convenço do seu desequilíbrio emocional, a falta de capacidade intelectual para discernir os tiros no pé que vai escolhendo dar.

O caminho parece sem retorno, sem volta a dar, ou seja,  a linha da democracia foi ultrapassada pelas palavras que Bolsonaro usou nas manifestações, inclusive ameaçando de morte o Presidente  do Supremo Tribunal Federal...

Sobra um País e um Povo como arma de resposta, a esmagadora maioria do Povo Brasileiro que terá de gritar bem alto o seu repúdio diante deste ogre populista.

Dia 12 de Setembro será o dia em que o Fora Bolsonaro sairá à rua.

Não existe tempo a perder...

Esse grito de revolta é agora.

#Fora Bolsonaro

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

13.11.20

 

 

 

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Angola permanece mergulhada numa neblina constante, num autoritarismo primário, numa deriva militarizada de poder.

Nada mudou, tudo pareceu mudar, continuando o seu rumo, por entre, os desmandos de um "novo" General.

Quando João Lourenço chegou ao Poder muito se esperou, tive as minhas dúvidas, muitos aguardaram pelos ventos de mudança que se anunciavam...

De um momento para o outro a Família dos Santos deixou de exercer a sua cruel vontade pelos meandros do poder Angolano, pouco a pouco estes criminosos foram perdendo espaço e influência, submersos pelos ares de mudança que se impunham.

Até eu que sou geneticamente desconfiado do MPLA, dei por mim a "acreditar" no actual Presidente de Angola, talvez cego pelo meu desprezo e ódio para com o anterior senhor do cargo...

Acreditei que João Lourenço seria diferente, mesmo que intrinsecamente soubesse de onde ele vinha, que seria uma esperança para aquele povo e para aquele País.

Enganei-me.

Como seria de esperar...

 "As moscas mudam mas a ..... é a mesma!"

Durante estes dias, a polícia Angolana matou manifestantes, agrediu um jornalista da Reuters, destruiu e impediu trabalho jornalístico, agrediu e feriu estudantes.

Pasme-se...

Prendeu Luaty Beirão quando este estava em directo no Facebook.

Onde já se viu uma coisa destas?

Nos bafientos tempos do clã Dos Santos.

A gatunagem apenas mudou de rosto, os cheiros dos corredores apenas mudaram de odor, as mãos manchadas de sangue apenas se disfarçaram nas entrelaçadas esquinas de almas putrefactas.

Enfim...

Triste e acorrentado povo de Angola que um dia ousou crer que seria nas mãos de bouçais figuras que encontraria a ansiada tranquilidade de faustosas terras.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

08.10.20

 

 

 

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Ouvir Nalvalny explicar o que aconteceu com o seu corpo é mais do que uma questão pornográfica, mais do que uma falta de pudor, é a explicação de um tempo bafiento que exala a naftalina.

Olhar em tempos de Covid, para este envenenamento, mais um, deste regime putrefacto Russo e do seu líder Vladimir Putin,  recorda-nos a todos os perigosos tempos em que nos encontramos.

A Rússia não é uma democracia...

Putin não é um político eleito democraticamente...

O futuro não pode ser traçado com gente como esta...

Estas alíneas são um pormaior na forma como olhamos o mundo, aqui se encontram os extremos, pois é na revolta contra estes "pequenos" Estalines de outrora que encontramos os democratas de hoje, ou seja, aqueles que independentemente dos conceitos de Esquerda e Direita se predispõem a combater os demagogos de agora.

Sejam eles Trump's, Bolsonaros, Venturas, Le Pens, Putins, Maduros, Orbans, Erdogans ou outros...

Pulsem eles de onde pulsarem.

E um argumento me encanita mais do que qualquer outro:

"Este é mau mas o outro é também muito fraquinho"

Quando o quesito é o populismo não existe espaço para comparações, condescendências ou cedências...

Somente condenar, pugnarmos energicamente, pugnar para resgatar o melhor de todos nós.

Nada mais.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

11.01.20

 

Irá Cristina Ferreira candidatar-se à Presidência da República?

Uma notícia veiculada pela revista Visão, onde essa hipótese é aflorada, sendo depois não desmentida pela própria no 5 para a meia-noite de Filomena Cautela.

Claro está que a doce Cristina não veio falar deste assunto numa perspectiva de se candidatar contra o queridíssimo Professor Marcelo, nem nas próximas duas ou três eleições...

A Princesa da Malveira tem contrato com a SIC e não poderia abandonar os seus espectadores da manhã, de um momento para o outro, já para não falar do seu pomposo e merecido ordenado.

Muitos soltaram a voz numa crítica feroz a este atrevimento da apresentadora, apontando o dedo a Cristina Ferreira e a esta Era de fazer política através do mediatismo popular, no entanto, nada me parece mais injusto...

De que forma foi eleita a querida Joacine?

Foi através do mediatismo das redes sociais, fazendo valer a cor, a gaguez ou até outro tipo de populares minorias, que viram nesta "superficialidade" programática uma forma de se sentirem representados.

Programa eleitoral?

Não interessou.

E o "estimadíssimo" André Ventura?

O deputado que se deu a conhecer ao povo nos ecrãs da CMTV, entre crimes e futebol, se calhar é a mesma coisa, entre frases feitas e boçalidades, entre "Passos" e Ciganos.

Programa eleitoral?

Apareceu depois das eleições, denunciado por Daniel Oliveira, sendo que o André logo o tratou de rasgar, apresentando novas ideias, não fossem as pessoas se aperceber das barbaridades nele incluídas.

E não ficamos por aqui...

Já sei que me vão falar de Marcelo Rebelo de Sousa e do seu programa na TVI, RTP e novamente TVI...

Meus caros, claro que esse programa lhe trouxe notoriedade e popularidade, porém, será de bom tom reconhecer que Marcelo já existia antes desses programas, com pensamento e densidade política, algo que o separa dos exemplos anteriormente citados.

Mas enfim...

A Cristina, ainda, não é candidata à Presidência da República, no entanto, se algum dia o for terá o mesmo direito que os Venturas, as Joacines ou outros da vida, forjados na televisão ou em outras plataformas mediáticas que lhes servem de alavanca para programas com pouco sumo mas carregados de populismo.

Por entre populismos e indiferença assim vai andando a democracia Portuguesa...

Como dizia um amigo:

"Depois não se queixem!"

 

Filipe Vaz Correia

 

 

11.11.19

 

Em Espanha continua o turbilhão eleitoral, o mesmo atabalhoado processo que tem levado a democracia Espanhola de eleição em eleição.

Neste Domingo o PSOE voltou a vencer, como anteriormente fizera, só que agora com menos força, com menor força daqueles que supostamente poderão ser os aliados tradicionais, também eles enfraquecidos.

Se estivéssemos a falar de lógica, evidentemente que os Partidos poderiam aprender com a resposta dada esta noite pelos eleitores...

E que resposta foi essa?

Uma estagnação ou perda dos partidos mais tradicionais, com derrotas claras do Cidadanos ou do Podemos, por entre, resultados quase similares como do PSOE e do PP...

O que diverge nesta eleição?

A subida extraordinária do VOXX...

Ignorar este facto ou não o compreender representará um suicídio para estes partidos e as suas realidades.

Os Espanhóis estão exaustos de “tricas” partidárias, de teatralizações políticas, olhando para o fenómeno VOXX como uma voz alternativa à pasmaceira costumeira.

Poderemos criticar ou acreditar que se trata de um fenómeno passageiro, no entanto, a subida apoteótica deste Partido de Extrema-Direita, aconselhará a prudentes conclusões e avaliações.

Sem a presença de estadistas ou fortes lideranças no espectro político Espanhol, torna-se essencial o aparecimento de sólidos projectos políticos, capazes de criarem pontes e entendimentos que sustentem esse futuro plasmado na vontade dos cidadãos.

Caso os Partidos tradicionais continuem a se perder nessas entrelaçadas e corriqueiras questões, sobrará um fértil terreno para os extremismos proliferarem...

Da Esquerda à Direita.

Estas eleições foram mais um aviso...

Nessa Espanha em busca do seu destino.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

24.10.19

 

Realizou-se hoje a exumação do corpo do General Franco, ditador que durante décadas dirigiu os destinos da Nação Espanhola.

Nesta espécie de ajuste de contas com a sua História, o seu passado, o “Governo” de Madrid, afinal existe Governo?, decidiu levar por diante esta vontade, este reescrever de memórias que bacocamente quiseram impor, numa confusa expressão de poder que nada mais será do que um folhetim publicitário à Extrema-Direita.

Podemos discutir os méritos ou pecados do Regime Franquista, a crueldade e brutalidade que o caracterizava ou até a transição planeada por Franco rumo ao seu legado, no entanto, num País ingovernável, carregado de contradições, envolvido num processo Catalão que ameaça desmembrar esse estatuto regionalista que compõe Espanha, usar este momento para remexer em feridas adormecidas, “desenterrar” fantasmas, talvez seja o maior erro de um frágil Primeiro-Ministro Socialista que se deparará com esses mesmos fantasmas nos próximos actos eleitorais.

Tirar o General Franco do Vale dos Caídos, poderá trazer para Pedro Sanchez uma leve satisfação de vingança perante a História mas não me parece que esse facto possa contribuir para unir os Espanhóis...

Antes pelo contrário, talvez acicate ânimos, cerre fileiras e divida ainda mais uma sociedade Espanhola, já de si submersa nessas clivagens que se fazem sentir.

O futuro o dirá...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

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