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Caneca de Letras

28.05.19

 

A Autoridade Tributária juntamente com a GNR lançaram hoje uma operação stop denominada de "Ação Sobre Rodas", relacionada com o Fisco e as dividas fiscais de cidadãos incumpridores.

Em causa estava a fiscalização de automóveis, de forma aleatória, sendo que a GNR comunicava com os agentes tributários,  guiando aqueles condutores que tivessem dividas fiscais para uma espécie de repartição montada naquele local, para serem automaticamente confrontados com as suas vergonhosas dívidas.

Pois eu acho muito bem.

Como alguém dizia por estes dias...

"Eu não tenho dividas!"

Com a repercussão desta notícia pelos Órgãos de Comunicação Social, esta Operação viu repentinamente a sua existência colocada em causa pelo Ministério das Finanças, alegando que a mesma não havia sido concertada com os serviços centrais do Fisco.

Que desilusão!

Alguns cidadãos foram interceptados e desses parece que 4 viram os seus carros penhorados, trazendo assim algum lucro aos cofres do Estado, ajudando a pagar a dívida pública.

Muito bem!

Sou completamente a favor deste tipo de intervenções para apanhar os infractores do sistema, ou seja, aqueles "totós" que ainda possuem bens em seu nome.

Então podemos admitir que em pleno 2019, alguém com dividas fiscais ainda não tenha criado uma Fundação para lá despejar os bens, que não possuindo lhe possam pertencer?

Existem pessoas que nunca aprendem.

Por essa razão não têm desculpa...

Ter dividas é como o outro, agora os bens em vosso nome é que não se admite.

Enfim...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

11.05.19

 

Joe Berardo foi ao Parlamento e saiu de lá sem ser preso, algo que a meio da audição Parlamentar, comecei a acreditar ser impossível de acontecer.

O dislate e topete com que esta personagem se apresentou diante daqueles Deputados fere a Democracia, rasga as vestes da equidade de Justiça exigida em uma sociedade, esmaga a esperança num futuro...

É, sem dúvida, a melhor forma de promoção de extremismos e radicalismos, assentes em slogans populistas que com situações destas ganham sentido e força.

A falta de vergonha com que Berardo fala da sua ausência de património mas ao mesmo tempo deixa cair a máscara, demonstrando controlar, afinal, todos os seus bens, aliada à figura patética do seu advogado tentando controlar o cliente pavão, transforma esta audição em mais um capítulo  vergonhoso da "nossa" Democracia.

"Um homem sem dívidas!"

É preciso ter "lata"....

Os contribuintes Portugueses que lhe digam quem tem estado a pagar as Suas dívidas.

Que vergonha!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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