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Caneca de Letras

26.05.21

 

 

 

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Sou só eu que estou a achar que Lisboa vai voltar para trás nas medidas de confinamento contra a pandemia?

Ao ver os restaurantes e esplanadas, as pessoas na rua sem máscara, os ajuntamentos, sinceramente acredito que será difícil Lisboa passar incólume aos números de infecções.

Isto seria previsível tendo em conta que falta discernimento às pessoas para compreenderem que não estamos ainda em tempo de grandes festas e "festarolas", num caminho que deve ser trilhado com cautela e precaução.

Depois podem vir dizer que é mau para o negócio, que restringe liberdades, no entanto, quando se perder o controle voltaremos a confinar, com mais ou menos rigor.

Lastimo mas não é nada que me surpreenda.

Preferia que lentamente pudéssemos ir seguindo a estrada, com maior vigilância para que uns quantos não pusessem em risco o bem comum de todos.

Mas falta cidadania às pessoas, coragem ao Governo e sentido de Estado a quem deveria dar o exemplo.

É só ouvir e ler os especialistas para se perceber que Lisboa não está no bom caminho...

Mas se calhar sou só eu que acho.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

01.09.20

 

 

 

 

A falta de pudor invadiu a política Portuguesa, talvez não só a política Portuguesa mas isso não vem aqui para o caso, neste final de Verão em tempo de Pandemia.

A Festa do Avante vai mesmo para a frente com a conivência da DGS e do Governo que se presta ao papel de mero espectador nos desmandos do PCP.

Uma vergonha.

Depois de todas as medidas que constrangem os cidadãos, (empresários, trabalhadores), temos o desprazer de ter de assistir a esta demonstração de poder por parte do Partido Comunista Português, indiferente à Pandemia, ao sofrimento em geral que tem sido vivido por milhares de pessoas durante estes últimos, largos, meses.

16 000 mil pessoas, por dia, irão estar reunidas na Atalaia, Seixal, para o festim Comunista...

Num claro acto de loucura de um Partido carregado de uma mentalidade "superior", de herdeiros da Revolução.

De facto este tipo de atitudes, alucinadas, desta esquerda lunática, alimentam as vozes daqueles que do outro lado do espectro do radicalismo encontram bases para pôr em questão o regime.

Costa sorri, disfarça e amordaça a contestação, demonstrando-se refém dos votos de alguns hipócritas bolcheviques.

Nada se passa...

Assobiam para o lado.

O que não perceberam, os líderes Comunistas, é que a população em geral, não os empedernidos Comunistas que sempre votam de olhos fechados na foice e no martelo, não compreenderá este  gesto, esta festa, esta loucura em forma de birra.

O PCP irá sempre sair a perder, e Costa também, pois se existir nesta Festa do Avante um foco de Covid, isso será um verdadeiro escândalo, no entanto, se por acaso nada acontecer ninguém os irá livrar desta sensação de impunidade, quero posso e mando, que sobressai de toda esta novela.

Não basta a população daquela zona contestar este evento, os comerciantes preferirem fechar a estarem envolvidos em tamanha loucura, o sentimento Nacional de revolta por este festim...

Nada disto basta pois o que mais importa é essa falta de pudor sob a capa de Liberdade...

A Liberdade daqueles que não se importam de impor a um País a sua despropositada Festa.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

19.05.20

 

 

 

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Isto não será Covid a mais?

É assim que escolho começar este texto, após mais uma caminhada pela Av. da República e ruas adjacentes, num misto de incredulidade e estupefacção.

Ginásios ao ar livre, aglomerados de pessoas sem máscara, numa confraternização a recordar os idos tempos do pré-pandemia, paragens de autocarro com pessoas sentadas ou encostadas, esplanadas cheias...

Será normal?

Duas velhotas, abomino o termo idoso, de máscara no rosto, ao menos isso, mas sentadas naqueles bancos do jardim, espalhados pelas ruas de Lisboa.

Sentadas num desses bancos públicos, sem luvas, em amena cavaqueira, matando as saudades.

Não será Covid a mais?

Será que este desconfinamento não acarretava um conjunto de precauções, um pedaço acima destas que aparentemente não consegui vislumbrar por esta zona de Lisboa.

Até me deparei com um casal de namorados, pelos seus 20 anos, sentados numa espécie de quadrado de pedra, dando largas à sua imaginação.

Quando passava por eles, ao longe, ouvi um tremendo espirro, sonoro, daqueles que saem da alma, talvez carregado de covid, o que motivou o meu olhar punitivo em direcção àqueles jovens...

Nada.

Apenas a mão da dita moçoila a limpar o rosto, seguindo-se o apoio no dito "banco", para em seguida se levantarem.

Pensei nas ditas velhotas...

Naquele banco de rua...

E se a próxima vez que a dita jovem moça espirrar, sem máscara para não atrapalhar os beijos públicos, for num daqueles bancos onde estas ou outras velhotas se forem sentar?

Pois é...

Dir-me-ão que estou a exagerar, talvez, no entanto, não me sai da cabeça a visão dantesca dos muitos com quem me cruzei, a fazer flexões no chão, encostados a multibancos, em piqueniques por esses espaços verdes ou em bancos no Saldanha.

Isto está tudo doido?

Talvez esteja.

Desconfinamento não é sinónimo de "normalidade" e isso é uma condição importante para que continuemos a tentar regressar à dita "normalidade"...

A tentar, com atenção e cuidado.

E ainda não reabriram as praias...

Isto não será Covid a mais?

Sim...

É!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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