12.03.19
A Venezuela continua perdida, por entre, esse longo Inverno Chavista em que se transformou o seu destino.
Há uns meses, escrevi um texto onde comparava Maduro a Ceaucescu, não a sua história, mas o seu epílogo.
Continuo, cada vez mais, convicto desse epílogo.
A queda do Regime Comunista Bolivariano aproxima-se, chega mais perto, a cada morte, em cada Pai ou Mãe que olha para o seu filho esfomeado, a cada dificuldade aumentada, em cada sacrifício, nesse desespero plasmado em todas as almas.
Claro que o Exército ainda sustenta o regime, nesse suspiro final a que se agarram os fiéis correligionários de Maduro, no entanto, com o aumentar da pressão Internacional, e acima de tudo, com o estado de calamidade em que se encontra o Povo Venezuelano, não será de estranhar a mudança de lado dessas Forças Armadas, que são o fiel da balança deste moribundo Regime.
Maduro que permanece de forma "autista" agarrado ao poder, lutando até á morte, pela sobrevivência de um legado bafiento, irá num momento acordar no cadafalso, como Ceaucescu, num despertar solitário, rumo ao seu fim...
Num desfecho, que considero, mais do que esperado.
E nesse instante de agonia final, nem o "passarinho" em que se transformou Chávez, o salvará...
Nada deterá a raiva de um povo e de toda uma geração perdida.
Filipe Vaz Correia