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Caneca de Letras

30.11.18

 

 

 

Dou-te a mão;

Uma vez mais,

E uma vez mais,

Parece pouco tempo...

 

Num intervalo estrelar;

Inebriada vontade,

Amarrado olhar,

Carregada saudade...

 

Dou-te a mão;

Sem hesitar,

E volto a me perder,

Em ti...

 

Pois é amor;

O que sinto;

Intenso ardor,

Faminto...

 

É nesse mundo paralelo;

Que se esconde tamanha beleza,

Nesse quadro tão belo,

Que se entrelaça a certeza...

 

Dou-te a mão;

E a alma,

O secreto coração,

Que sendo meu...

 

Só a ti pertence.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

06.10.17

 

Procuro em mim;

Essa voz perdida,

Desafinação sem fim,

Que não cala a ferida,

De tamanha mágoa...

 

Busco em cada olhar;

Em cada desafinada interrogação,

O espanto desse amar,

Que invade o coração...

 

Repetindo;
O desassossego,

Repetidamente

Desatinado,

Que alegra,

O tristemente,

Destino,

Desassombrado...

 

E escrevinhando,

O desassombramento,

Com que o desejo,

Virou tormento,

A dor,

Adormecimento,

E alma...

 

Sempre a alma;

Permaneceu suspirando,

Perdidamente,

Por ti!

 

 

26.09.17

 

Como agradecer ao Sr. Pedro e às Meninas do Centro de Cópias do Centro Comercial Arco-Íris, pela surpresa que me fizeram, repleta de carinho e amizade, carregada de emoção e merecedora da imensa gratidão que para sempre sentirei...

Às vezes a vida é assim, surpreendentemente rica em encontros e reencontros, em mágicos momentos que nos fazem sentir que vale a pena.

Já aqui escrevi, uma vez, um texto sobre as Meninas do Arco-Íris, sobre a paciência que dispensam aos imensos textos que por lá imprimo, desabafos da alma como aqui vos descrevi ou livros que vou escrevinhando pelo tempo...

Desta vez fizeram-me uma surpresa, uma Caneca com a imagem do Caneca de Letras, algo que não desconfiava, não o esperava, o que carregou de emoção o momento e retirou-me por instantes as palavras, essas que tantas e tantas vezes uso para disfarçar a minha timidez.

Naquele momento ali estava eu...

Apenas eu diante de uma especial demonstração de carinho que guardarei e aqui vos tento descrever.

Por vezes um Obrigado não consegue ser suficiente para transpor, com verdade, tudo o que verdadeiramente queremos dizer e este foi um desses momentos...

Por isso Sr. Pedro e Meninas do Arco-Íris, sintam naquele abraço apertado que vos dei, o bater do coração deste vosso eterno amigo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

03.01.17

 

Vejo agora, as faces da minha meninice;

O olhar, a ternura, a expressão,

O cantinho de cada traquinice,

Própria de um livre coração...

 

Nada me escurecia a alma;

Esplendorosa parecia a minha mente,

Pois apenas o carinho e a calma,

Recebi desde o ventre...

 

Lugar esse que busquei toda a vida;

Por preguiça ou segurança,

Mas sempre de forma sentida,

Sentindo essa perdida esperança...

 

O menino de sua mãe;

Perdeu o seu abrigo,

Escapou-lhe aquela lágrima,

Sobrou-lhe o medo antigo...

 

Ninguém poderá pedir;

Que o meu coração pare de chorar,

E que deixe de sentir,

A falta do teu lugar...

 

Todas as noites olho para o céu;

À procura de um sinal,

Que por detrás daquele véu,

Descubra um teu postal...

 

Que perdido me senti;

Ao ver-te desaparecer,

Restando-me te descrever,

Até esse dia em que morrer...

 

Assim irei continuar;

Poema atrás de poema,

A celebrar o teu amar,

A decifrar o teu teorema...

 

Obrigado com ternura;

É o que sempre te irei dizer,

Por me guiares nesta aventura,

Que sem ti, é viver!

 

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