19.10.18
Suspeitas de caixa 2 invadem a segunda volta das eleições no Brasil...
Parece que Bolsonaro viu a sua campanha impulsionada por "fake news", provenientes de donativos de grandes empresas que serviriam para através do Watshapp influenciar Milhões de pessoas, com mentiras e factos inventados.
Esse dinheiro, vulgo caixa 2, poderá tramar Bolsonaro, segundo avança a reportagem do Folha de São Paulo, pois no Brasil este tipo de donativos são proibidos, dando assim dimensão às queixas apresentadas por Haddad e Ciro Gomes, reivindicando a impugnação da Candidatura do PSL.
Nada disto parece estranho, pois falamos do Brasil.
De uma coisa estou certo:
Bolsonaro é um verdadeiro boçal, uma espécie de Nazi "popularucho", não sendo, na minha opinião, menos cúmplice do Sistema do que tantos outros antes dele, excepção feita a Fernando Henrique Cardoso.
No seu longo trajecto de mais 25 anos no Congresso, não apresentou uma única proposta de lei, uma pequena iniciativa legislativa, passeando como outro qualquer, por aqueles corredores impregnados de corruptos.
Aliás, observando estas últimas acções de campanha, Bolsonaro fez-me recordar Collor de Mello, por um momento, um segundo...
Recordei-me de Collor.
E assim, mesmo antes de ganhar, já o querem impugnar...
O mais engraçado, se é possível ter alguma graça, o que se passa nas terras desse "nosso" Brasil, é que quem o acusa é tão ou mais corrupto do que ele, foi tão ou mais cúmplice dessa nefasta corrupção.
Corruptos caçando corruptos, canalhas perseguindo canalhas, num mistério sem fim que vai corroendo a Sociedade Brasileira.
Triste destino, triste samba, pois o fado Lusitano fica deste lado do Atlântico.
Neste entrelaçar musical deixo aqui o meu novo encantamento, voando por entre a voz e a letra, numa mistura de John Lennon e Caetano Veloso...
Tim Bernardes.
Não... Paralelas... A mais velha História do mundo... Tanto Faz... Não espero mais...
Poesia misturada com uma voz deslumbrante, um piano sonhador.
Por um instante, pareceu-me "pressentir" a letra de Vinicius ou "Onde Anda você".
Ai como este Brasil merecia tudo melhor...
Tão melhor.
Filipe Vaz Correia