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Caneca de Letras

13.04.20

 

Boris Jonhson saiu do Hospital, depois de dias difíceis, por entre, cuidados intensivos e inquietação Governamental.

Mas aprendemos alguma coisa?

Julgo que sim...

Na sua mensagem ao País, após estes inquietantes dias, Boris Johnson deixou uma mensagem de esperança e de recolhimento, agradecimentos e palavras soltas, amarradas a esse sentir que esta experiência lhe trouxe.

Nesse agradecimento geral, dois em particular:

A uma enfermeira da Nova Zelândia, Jenny, e a um enfermeiro Português, Luís.

Dois nomes, duas pessoas, dois Seres Humanos.

Naquele tempo, ao lado da cama do Primeiro-Ministro Inglês, não existiram nacionalidades nem polémicas, não se questionaram barreiras nem fronteiras, somente o bater do coração, esse querer maior que faz de nós Humanos.

Seria igual se ali estivesse naquela cama Farage, Le Pen ou Orban?

Para a Jenny e para o Luís, estou certo que sim...

E é essa lição que deveremos todos retirar, desta brava luta global, neste caso em particular...

Pensar num todo, como se o Mundo, a Europa, fosse constituída por pessoas, em casas diferentes, leia-se Países, mas todos circunscritos à mesma aldeia que nos serve de berço.

As melhoras Boris...

Parabéns a todas e todos que como a Jenny e o Luís estão na linha da frente a salvar vidas.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

13.12.19

 

Parece que os Conservadores, Boris Jonhson, venceram as eleições no Reino Unido, com um resultado estrondoso que os levará à maioria absoluta.

Segundo todas as projecções o Partido Trabalhista terá uma das maiores derrotas da sua História, o que não deverá surpreender tendo em conta o “espantalho” que se apresentava como líder de tão importante Partido.

Corbyn sempre demonstrou ser inapto para o cargo, nem sequer falo do cargo de Primeiro-Ministro, demonstrando nestas eleições, à saciedade, todas as incapacidades que prometia revelar.

Num contexto como o que existe no Reino Unido, onde estas eleições eram vistas como um novo referendo do Brexit, a derrota Trabalhista é o apontamento final a qualquer esperança de um eventual recuo na questão da saída do Reino Unido da União Europeia.

Não só de Brexit se tratava nestas eleições, pois estou absolutamente convicto que com estes resultados se decretou também o fim do Reino Unido, pelo menos, tal qual como o conhecemos...

A Escócia não irá aceitar esta saída do Reino Unido da União Europeia, o que com o aumento do número de deputados no Parlamento deste Partido Nacionalista, trará novamente à colação a discussão de um novo referendo para a Escócia.

Neste caso, Escocês, com as actuais premissas, não me admiraria se assistíssemos, em breve, ao primeiro desmembramento na “velha” ilha Britânica.

E a Irlanda do Norte?

Esse será outro problema para Boris Johnson resolver...

Com a tremenda instabilidade que estes resultados trarão a esta região, há muito, fustigada por contraditórias batalhas políticas e de fé, iremos poder acompanhar os desenvolvimentos sobre a fronteira entre as duas Irlandas.

Enfim...

Com este cenário sobrará a uma certeza:

Hello Brexit...

Bye Bye Reino Unido!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

23.07.19

 

Boris Johnson é o novo líder do Partido Conservador, assumindo amanhã a liderança do Governo Britânico.

Ora aqui está uma notícia desanimadora para aqueles que acreditam em política, ou melhor, numa forma de fazer política diferente, com substância e valores, com princípios e carácter.

Boris é um populista, um homem que já foi o mesmo e o seu contrário, várias vezes, em vários momentos, desmedidamente ao sabor do vento.

Boris é um fanfarrão trauliteiro, muito em voga nos dias que correm, mais amarrado aos gestos mediáticos do que às ideias, mais preso à luz das câmaras do que ao valor do pensamento.

Mas não será, hoje em dia, a política isto?

Talvez seja...

Para todos os que expressaram o seu desagrado para com Theresa May, nos quais me incluo, esperem pelo que aí vem.

Será, certamente, um tempo nublado por terras de Sua Majestade.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

24.06.19

 

Parece que Boris Johnson será a resposta do Partido Conservador à trapalhada que se vive na política Britânica.

Boris vs Corbyn numas futuras eleições?

Que escolha mais difícil, entre um louco despenteado, platinado L'Oréal, e o careca operário, a solução apresentada pelo Partido Trabalhista, ou seja, dois cromos de fraca qualidade num dilema desesperante.

Talvez uma fuga em massa de Ingleses rumo à pequena Escócia na esperança que este País faça um referendo, mais um, e desta vez se liberte das amarras de um interminável Brexit.

Quem sabe se a Rainha Isabel II não se junta a essa romaria de Emigrantes, ficando apenas como soberana Escocesa e restante Commonwealth, deixando para trás o circo montado por políticos medíocres, incapazes de gerir a louca realidade que iresponsavelmente criaram.

Nesse louco mundo "Brexiano", ficam as expectativas daqueles que vivendo neste turbilhão de incerteza e insegurança se entrelaçam na incógnita visão de um futuro, sem respostas ou soluções.

Assim se caminha, sem saber como Boris poderá dar esperança, ao mesmo tempo que sobra a incerta certeza de que Corbyn também não a trará.

Todos rumo à Escócia, enquanto as fronteiras são inexistentes.

Talvez a cosmopolita Londres se junte numa Independência, tentando o Brexit do próprio Brexit.

O que seria?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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