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Caneca de Letras

21.03.19

 

Nós… os obnóxios!

“…mais vale sonhar a vida que vivê-la, mesmo que vivê-la seja sonhá-la..."

Marcel Proust

 

Quando folheio as longas páginas das minhas memórias fico sempre com aquela sensação de que a determinada altura optei por veredas ínvias, arriscadas mas altamente estimulantes, em vez de ter escolhido um caminho mais aberto, quiçá menos perigoso, todavia sem grande interesse.

Estamos invariavelmente reféns das opções tomadas no passado, numa espécie de condenação perpétua e para a qual não há qualquer recurso. No fundo a maior parte da nossa vida resume-se às decisões que optámos, tenham sido elas fantásticas ou profundamente desastrosas.

Contudo cada vez vejo mais pessoas a desculparem as suas opções com os erros dos outros… Então na política e no desporto… é demasiado frequente!

Sempre que abrimos as televisões lá escutamos as já cansadas desculpas de uma (má) decisão de um qualquer governante com a célebre expressão “herança do passado”.

Então que dizer à boa herança recebida e que por opção política se desbaratou durante a vigência de um governo?

Reparo, cada vez mais, que a nossa classe política está cansada, sem ideias, sem fulgor e onde as caras são quase sempre as mesmas. A bipolarização governativa que vamos aceitando sem grandes ondas, não obstante alguns recentes e estranhos exercícios de colagens, é o exemplo perfeito de como convém nunca mexer no “status quo ” estabelecido por alguns iluminados lusos. Sejam de esquerda trauliteira ou moderada e de direita obtusa e incoerente.

O desporto sofre outrossim do mesmo problema da política. Os dirigentes de clubes, federações, SAD’s ou mesmo treinadores desculpam-se na maioria das vezes dos maus resultados invocando gestões anteriores. Detestam, por assim dizer, assumir a sua quota-parte nos insucessos!

É assente nesta triste e reles postura de fuga às responsabilidades, plasmada numa anormal impunidade que os portugueses têm vivido no último meio século. A liberdade custa-nos muito, mas muito dinheiro!

Retorno às minhas memórias para evocar uma expressão que um professor certa vez me disse: errar é humano mas permanecer no erro é estupidez!

Ora, pegando nesta última ideia concluo que das duas uma: ou os portugueses são estúpidos pois continuam a insistir no mesmo erro durante todos estes anos ou são burros pois nem têm inteligência para perceberem onde está o erro!

 

 

LadosAB

 

 

16.01.18

 

O regime de Chávez, de Maduro, matou Óscar Pérez...

Assassinaram-no.

Óscar Pérez, o ex-militar que em meados de 2017, pilotou um helicóptero e disparou contra edifícios Governamentais e o Supremo Tribunal...

O líder de um grupo de homens que se dispuseram a lutar contra um regime ditatorial, cruel, e que em Dezembro último, tentou tomar um dos mais importantes quartéis, do exercito Venezuelano.

Óscar Pérez deveria saber os riscos que corria, o preço que iria pagar, desde o momento em que decidiu afrontar, um Governo, com um estilo máfia Siciliana.

Maduro, o motorista de autocarro, que comanda um País ouvindo um passarinho...

Que domina as ruas através de milícias armadas, montados em motas, disparando contra todos aqueles que um dia se opuseram ao seu regime.

Óscar Perez sabendo o que se aproximava, não deixou que a História fosse contada através da lente dos seus algozes, deste miseráveis e abjectos Seres Humanos...

Pérez usou o seu telemóvel como testemunha, como voz intemporal de um assassinato, de um cobarde assassinato.

A sua voz ficará marcada na minha mente, o seu olhar permanecerá na minha memória, mas essencialmente estas imagens servirão de garantia, de que na Venezuela, existe alma e gente capaz de dizer não, a este regime.

O seu último gesto, imensa coragem de testemunhar a crueldade de um déspota, como Maduro, deixa ao mundo um derradeiro grito de revolta, num derradeiro acto de um herói.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

13.01.18

 

Já não vai cantarolando aquela criança, sentada no beiral da porta, onde todos os dias parecia se deixar perder, por entre melodias intermitentes.

Vai ficando o silêncio, o vazio de vozes, de vida, de um descompassado existir.

Uma montanha de cores, de cheiros, marcando as viagens de tamanhos caminhos, disposto através do olhar daquele menino, pedaço de vida sem igual.

Ali sentado, onde outrora estava, repito estava, apenas se encontra a memória daqueles que por ali passavam, sempre apressados, desatentos...

Essa memória desatenta, mas que melodiosamente era despertada por pequenos acordes, do acordeão encardido, raspado, vivido.

Para onde terás ido?

Porque nunca ninguém parou, para te perguntar?

Nessa ausência, impregnada de nada, vazia, a ferros arrancada das profundezas desta oca Humanidade, vai desalmadamente carregando de arrependimento, os que deixaram de ouvir, o pequeno trautear daquela voz infantil, tristonhamente irrequieta.

O mundo avança, o tempo voa...

E mais vazia aquela rua, mais despida aquela porta.

Já não vai cantarolando aquela criança!

Aquela criança, que poucos poderiam descrever, desatentos ao seu olhar, à expressão do seu rosto, à imensa vontade de ser mais um, como nós.

Mas aquele cantarolar, aquela tristeza inerente à sua voz, tristeza perdida de um destino amargo, essa...

Essa grita ao mundo, as palavras que ainda ecoam através do vento, naquela ruela, naquela porta, naquele pedaço de mundo.

Para onde foste, pequena criança?

Para onde foste?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

08.01.18

 

Mas porque raio, anda Mário Centeno a pedir bilhetes ao S.L.B?

Porque raio, o Ministro das Finanças, tem de andar a pedinchar bilhetes para se deslocar à Luz?

Gosto de Centeno, já o escrevi, surpreendendo até a minha desconfiança inicial, da Geringonça no geral e do Ministro em particular...

No entanto, independentemente do seu desempenho Ministerial, existem princípios que não devem ser esquecidos, uma certa aparência que apesar de não ser requisito exclusivo, também conta.

A polémica que a partir de aqui se instala, com a isenção fiscal, IMI, a um dos filhos de Luís Filipe Vieira, é apenas uma consequência, deste aparente favor, esta triste coincidência que deixa no ar todo o tipo de especulações.

O Ministro defende-se, dizendo que não deixará de ir ao estádio da Luz, ver jogos do Benfica, como fez durante os últimos 45 anos...

Mas quem lhe pede para deixar de ir ao estádio da Luz, ver os jogos do seu clube?

O que me parece importante, é que o Senhor Ministro compre os seus bilhetes, num gesto nobre e decente...

Nem que seja para não ficar num terreno pantanoso, de especulação e desconfiança.

Importante referir que com as declarações do Ministério das Finanças, validando a veracidade do pedido de bilhetes, por parte de Mário Centeno, terminam as insinuações de que os Emails divulgados, poderiam não ser verdadeiros...

Já se percebeu que são.

Assim, depois de mais um pedaço de promiscuidade, se compreende como a política e o futebol, continuam entrelaçados, por entre sorrisos e favores.

Uma vergonha ou simplesmente burrice?

Mário Centeno que responda.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

01.11.17

 

Um ano depois...

Precisamente há um ano, comecei esta aventura a que chamei de Caneca de Letras, um pedaço de mim em forma de blog, mistura de opiniões e desabafos, de contos e poemas, de lágrimas e alma.

Um ano de linhas e palavras, post diários, quase sem falhas, sem obrigação apenas dedicação, vontade intrínseca ou compulsiva de escrever e partilhar.

Escrever é uma parte significativa de mim, uma espécie de lado lunar da alma, de bater descompassado do pensamento.

Comecei a medo, sem saber como fazer ou o que escrever...

Em primeiro lugar, quero agradecer a toda a equipa do Sapo, pelo carinho e atenção que sempre deles senti, pelos destaques, pela experiência única de me sentir apreciado, acarinhado.

Ao longo deste ano, muitas foram as pessoas que marcaram este espaço, muitas aquelas que não conhecendo as senti como minhas...

O primeiro favorito, Does a Name Matter, os primeiros comentários da minha querida Roxie, do meu querido Anjinho ou do sempre presente Anónimo em Lisboa. 

O tempo passou e a família do Caneca de Letras foi crescendo, foram chegando novas pessoas, refrescantes opiniões, repetidas visitas:

O Último Fecha a Porta, Robinson Kanes, Ventania, A Desconhecida, Mami, Cheia, Beia Folques, A Rapariga Do Autocarro, Sérgio Ambrósio, David Marinho, MJ, Andreia, Terminatora, A Lady, Travellight World, Pedro Rodrigues, Malik e tantos outros.

Um ano de encontros e reencontros, de gentes e gestos, de memórias e desejos.

Sempre guardei para mim o que me ditava a alma, envergonhada maneira de me expressar...

Ao expor a minha escrita nesta Caneca, acabei por desnudar essa vergonha que asfixiava a minha inquieta vontade de dar asas à imaginação.

Um ano...

Um ano de amizade, velhos reencontros, histórias perdidas, pedaços de vidas que já me havia esquecido.

Um agradecimento especial  a um dos meus mais fiéis leitores:

O meu Tio Jaime.

Por fim, mas certamente a parte mais importante, agradecer a infinita paciência da minha querida mulher, que vezes sem conta, ouve atentamente poesias ou prosas, antes de as publicar...

Repetidamente, vezes sem conta.

Obrigado a todos e que venha mais um ano desta Caneca, impregnada de sonhos e Letras.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

18.09.17

 

Mário Centeno prometeu esta noite um desagravamento fiscal para todos os contribuintes Portugueses, neste próximo Orçamento, que se avizinha uma espécie de batalha num cenário conflituoso, de uma negociação improvável.

Muitos afirmam que este será o mais complicado de todos os Orçamentos, acredito que sim, afirmam ainda que este será o verdadeiro teste a Centeno...

Tenho a certeza de que será.

O trajecto económico Português está longe de ser brilhante, apesar da euforia evidente em certos sectores da Geringonça, e por essa razão, torna-se extremamente fundamental a posição intransigente do actual Ministro das Finanças.

Centeno foi desde o inicio da Legislatura um dos elos mais fracos deste Governo, enlaçado por entre polémicas da CGD ou mesmo por declarações infelizes, no entanto, com o passar do tempo, com os resultados da economia, este Ministro improvável transformou-se num dos pontos mais sólidos e consolidados da famosa Geringonça.

Mário Centeno enfrentará neste Orçamento o desafio maior, a quadratura do circulo de satisfazer os parceiros de Governo, sem que se aniquile o rigor que tantas e tantas vezes, lhe granjearam elogios.

Portugal virou a página da Austeridade, esteja ou não a mesma ainda presente, mas certamente voltará a essa realidade se numa primeira oportunidade, se deitar pela janela todo o esforço conquistado ao longo dos anos.

Acredito que Centeno sabe disso, tem consciência deste pormenor e que lutará contra o BE, o PCP e parte do PS, para manter as regras Orçamentais que nos guiaram até aqui...

Chamem-lhe cativações ou outra coisa qualquer, sem rigor nas contas, jamais existirá crescimento e sem uma percepção de justiça social, jamais existirá a essencial paz social.

Aqui está a quadratura do círculo de Mário Centeno.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

26.07.17

 

Quantas vezes teria de nascer Mbappé, se tivesse crescido na escolinha de Alcochete e o destino o obrigasse a se cruzar com o mestre JJ?

Estaria certamente neste momento a renovar o seu contrato e provavelmente a rumar a um qualquer Desportivo de Chaves, para explanar o seu futebol a centenas de quilómetros de casa.

Esta transferência de 180 milhões do jovem fenómeno Francês é a evidência de que a idade no futebol não é contraditória do talento, da capacidade de ser determinante.

Aos dezoito anos, lançado pelo seu treinador, Mbappé deslumbrou o planeta da bola, desequilibrou em campo nos mais variados palcos e fez sonhar aqueles adeptos Monegascos que viram nele uma possibilidade de concretizarem esse distante sonho de vencerem...

Serem campeões.

O que seria de Dier, se em Alvalade ficasse?

Onde estaria Bernardo se continuasse subjugado à ditadura limitada de um treinador, que nunca conseguiu vislumbrar o seu imenso talento?

O que seria deste jogo, futebol, se o talento imaturo dos jovens génios fosse eternamente adiado?

Perturbam-me estas saídas que acontecem no meu Sporting, Chico, Matheus, Domingos Duarte ou até Palhinha em detrimento de Petrovic, Matheus Oliveira, Alan Ruiz ou mesmo Battaglia, sem que honestamente me pareça que em algum destes casos, os que ficam, sejam melhores do que estes pequenos meninos formados em Alvalade.

Se Mbappé valerá 180 milhões?

Não o sei, no entanto se Morata vale 80, se Lukaku vale 90 então o jovem Monegasco valerá pelo menos o dobro.

Porém, mais do que expressar a minha avaliação financeira do futebol actual, o que aqui importa é celebrar o atrevimento de um clube que não teve medo de escolher um dos seus, reconhecer-lhe o talento e apostar...

E ganhar!

Ainda bem que Mbappé, não nasceu em Almada, não começou a treinar pequenino nos campos de Alcochete, pois certamente teria de nascer pelo menos 100 vezes para ser suplente de Alan Ruiz e ter o privilégio de desfrutar de uma quantas palestras do Senhor Jesus.

Felizmente para ele, teve a oportunidade de voar.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

10.07.17

 

Existem momentos inexplicáveis, explicações inacreditáveis e buscas insanas que se tornam épicas, numa luta por vezes desmedida contra a vontade dos Deuses...

Foi o que aconteceu ontem, nesta aventura em busca de um croissant, pelas pastelarias das Caldas da Rainha.

A meio da tarde o meu sobrinho João e eu, resolvemos que estaria na hora de comermos um belo croissant, ele de chocolate e o meu com manteiga e assim o fizemos...

Saímos em busca desse manjar ambicionado, enquanto que a minha querida Matilde, sua irmã, se rendia a um gelado de chocolate carregado de gomas, m&ms e marshmallows.

Na primeira pastelaria só havia gelados e waffles, mas como tínhamos ao lado outra, esse adiado croissant não nos maçou, no entanto, o pior estaria para vir pois o mais aproximado que encontrámos no balcão do dito lugar era uma espécie de pão de leite...

Nem queríamos acreditar, olhando um para o outro e pensando se nos haveríamos de render àquela inevitabilidade de não encontrarmos o maldito bolo Francês.

Não nos rendemos e partimos então rumo a uma terceira pastelaria, atravessando ruas, correndo em grande velocidade, eu um pouco menos, sempre acreditando que iríamos conseguir...

Terceira pastelaria:

Nem pão de leite havia.

Raios partam, pensei eu!

O João não se rendia à maldição pasteleira que nos havia calhado em sorte, naquele dia...

Partimos então para mais uma ronda, mais uma descoberta, mais uma tentativa:

A pastelaria Com Tradição...

E aí, naquele maravilhoso lugar, diante dos nossos olhos, ali estavam, deslumbrantes, magníficos, os famosos croissants.

Já pouco nos separava deles, apenas uma fila de gente que se deparava diante de nós...

Em todas as pastelarias a que havíamos ido, nem viva alma à nossa frente, apenas a constatação da inexistência do que queríamos e naquela pastelaria repleta de croissants, uma multidão como derradeiro obstáculo.

E assim aguardámos, esperámos, desesperámos...

Por momentos ainda acreditei que só faltava aquelas pessoas escolherem todas croissants, mas nem quis verbalizar para não defraudar as expectativas presas ao olhar do João.

No meio de tamanha correria já sussurrávamos a palavra croissant, numa espécie de magia, que acreditávamos poder resultar.

E por fim, depois de tanta correria, valeu a pena...

Tínhamos conquistado o direito de escolher o nosso croissant.

Já agora, o titulo foi escolhido, pelo meu querido sobrinho João.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

29.05.17

 

 

 

Roma é o contrário de Amor;

Escreve-se de trás para a frente,

Mas ontem num gigantesco ardor,

Escreveu-se correctamente...

 

Um gigante, pequenino;

Com a voz embargada,

Regressando a ser menino,

No final da caminhada...

 

Com a esperança no olhar;

A saudade já eterna,

As lágrimas a escapar,

Por entre a despedida terna...

 

Milhares em admiração;

Juntos em comunhão,

Dizendo adeus a um irmão,

Que lhes aqueceu o coração,

Em cada jogada com a bola...

 

E deixando aquele relvado;

Imortalizando ali a sua história,

Eternizando esse passado,

Guardado nas memórias,

Daqueles apaixonados Tiffosi...

 

Arriverdeci, il Principe di Roma.

 

 

 

 

22.05.17

 

Portugal está mesmo na moda, até em Bruxelas, local onde há muito tempo não se via um comportamento tão otimista em relação a este nosso querido País.

Depois de vencer o Euro de Futebol, o País rendia-se ao optimismo improvável do destino lusitano, no entanto, não ficámos somente por essa alegria, nos tempos seguintes baixámos o malfadado Déficit para 2%, muito melhor do que os 2.5% exigidos pela União Europeia, o desemprego baixou consideravelmente e a economia arrancou em definitivo...

O turismo no ano 2016 conheceu o melhor resultado da sua história, sendo que os primeiros indicadores deste ano, apontam para um resultado ainda melhor para 2017, no meio de tudo isto, tivemos em Fátima o Papa Francisco e a vitória do nosso Salvador na Eurovisão, para completar a histeria mundial, que nos coloca nas bocas do mundo digital.

Mas Portugal não parou com estas boas novas e num instante todos se aperceberam que estaria em Lisboa, no Hotel Ritz, Madonna, a rainha da pop que aproveitou uns dias de férias para desfrutar deste paraíso Português e até poderá existir a hipótese, segundo avançam alguns média, de estar a pensar em comprar casa e mudar-se para a nossa bela cidade, seguindo os passos de Monica Belluci ou Eric Cantona...

Imaginem que até andou a informar-se sobre colégios, visitando o Liceu Francês.

E assim quando tudo parecia perfeito, Bruxelas resolve intrometer-se, talvez enciumada com tamanha atenção alheia, e num momento histórico propõe retirar Portugal do procedimento de deficit excessivo em que o País se encontrava há quase 8 anos.

Os Deuses devem estar loucos...

Os pais da obra, os tios e padrastos, todos acorreram em busca de um microfone para registar para a posteridade a sua participação neste extraordinário dia...

E assim com Portugal na moda ou bafejado por uma fortuna divina, como preferirem, de uma coisa podemos todos estar certos:

Não há povo como o nosso, nem triste fado que sempre dure...

Viva Portugal!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

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