26.06.19
O Conselho da Europa acusou o Estado Português de ser um dos mais coniventes com a corrupção, não tendo cumprido 73% das medidas recomendas.
Ora isto é uma vergonhosa perseguição.
Parece que estamos a descrever um Estado corrupto, repleto de casos de corrupção.
Será que escrevem esse relatório somente porque pende sobre um anterior Primeiro-Ministro acusações gravíssimas de corrupção e branqueamento de capitais ou um Banqueiro, o mais proeminente do País, estar a braços com um alegado escândalo de corrupção, tendo levado à falência um dos maiores bancos do sistema...
Ou até por outros Banqueiros que tiveram o mesmo comportamento, acompanhados de geniais gestores, o magnífico Bava ou o conceituado Granadeiro, que contribuíram para a destruição de uma das maiores empresas nacionais, a PT.
Até um Procurador da Républica já foi condenado.
E nas autarquias?
Bem nesse caso, terei de escrever de forma genérica, tendo em conta que neste momento quase que poderíamos realizar um encontro nacional Autárquico, numa sala de tribunal, tantos que são os autarcas acusados ou detidos por corrupção.
E no futebol?
Na administração pública?
Nas operações furacão e afins?
Até sucateiros...
Até no lixo e sucata se corrompe, por meros robalos, certamente suculentos e saborosos.
Sinceramente este Conselho Europeu deve desconhecer a realidade intransigente do Estado Português em relação a actos corruptos, sendo esta a base de tão inusitado relatório.
Certamente, por ignorância, desconhecem a história da supervisão ou regulação Portuguesa, esse Histórico que tem por referência esse baluarte de rigor e sapiência...
Senhores, nós tivemos como Presidente do Banco de Portugal o Prof. DR. Vítor Constâncio e só por esse motivo não aceitamos lições de anti-corrupção de ninguém.
Espero que se penitenciem por incompreensível injustiça.
Filipe Vaz Correia