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Caneca de Letras

21.01.19

 

Meu caro Américo Luís, mas que grande problema foi o meu querido amigo arranjar ao seu neto...

É que o "Treinador" Holandês não gosta de pieguices, cenas lamechas com pitadas de sentimentalismo.

E o meu caro, na qualidade de Avô, resolveu invadir as câmaras da Sporting TV, no dia em que o menino, seu neto, marcou o golo que deu a vitória ao clube de Alvalade, sendo que o rapaz ainda se atreveu a vencer o prémio de Homem do Jogo.

O senhor Keizer, não deve ter gostado de tamanha afectividade, coisas que distraem os "craques" predestinados  e nunca mais o colocou a jogar...

Ora banco, ora bancada, ora bancada, ora silêncio.

Nessa mesma semana, Miguel Luís foi considerado o menino-maravilha de Alcochete, para o site da UEFA, numa ilusória descrição de um talento que parece pouco apreciado para os lados dos Países-Baixos.

Mas enfim...

Não desespere senhor Américo, pois parece que um tal de Jovane, também menino de Alcochete, viu o seu espaço na equipa reduzido a nada, e esse não teve direito a pieguices, nem a Avô ou Papá.

Mas o que importa?

Então nós temos, Petrovic, Gudejl, Wendell, Diaby, entre tantos outros talentos que não consigo enumerar...

Sem chorar.

Ai a doce Formação ou a singela e eterna contradição da Nação Leonina, criando tanto, sem nada aproveitar.

Senhor Américo, tenha paciência...

Um abraço deste adepto Leonino.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

10.04.18

 

O meu sobrinho João fez hoje 10 anos...

10 anos que passaram num breve momento, que voaram por entre o seu olhar pertinente e curioso, meigo e ternurento.

Parece que foi ontem que lhe peguei ao colo pela primeira vez, em casa de seu Pai, carregado de medo de o poder magoar, de o assustar, mas não...

Desde o primeiro momento, este amor que não consigo explicar se manifestou, esteve presente.

Neste jantar, repleto de risos e alegria, partilhado com a sua Avó Ana, seu Pai Jaime, sua Irmã Matilde, sua Prima Mariana e estes seus Tios, foi um imenso gosto poder olhar para ele e ver o homem que se está a erguer...

A personalidade que na sua alma habita, num menino bem educado, inteligente e respeitador.

Que orgulho "meu" João.

Não posso deixar de recordar a partida do meu querido Tio Jaime, seu Avô, neste dia de anos em que pela primeira vez, não está entre nós ou certamente estando na alma de todos nós que dele não nos esquecemos.

Muitos parabéns Joãozinho, deste Tio que o ama incondicionalmente, orgulhoso por fazer parte desta sua vida que para mim é tão especial.

Um beijinho com amor.

Tio Pipo

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

19.11.17

 

Esta polémica envolvendo o actor Diogo Morgado, levou-me a querer escrever estas palavras em forma de desabafo, numa mistura de indignação e revolta...

Não é a primeira vez que me apetece escrever sobre esta espécie de Industria do ódio e da morte, que cresce por entre a Imprensa, numa corrida desenfreada por tiragens, por vendas, a qualquer preço, a qualquer custo.

As capas de certas revistas, de certos pseudo-jornais, sobre o estado de saúde do Salvador Sobral ou mais recentemente, sobre a doença do actor João Ricardo, envolvendo até o seu filho, deixaram-me imensamente chocado, demonstrando também, até onde estão dispostos a ir estes pasquins.

Os princípios e valores, estão completamente subjugados, em detrimento desta busca incessante pelas audiências ou tiragens, atingindo qualquer um, escrevendo o que for preciso, seja verdade ou mentira, seja vida ou morte.

São capazes de tudo, sem remorsos...

Sem olharem para trás.

Esta vergonha relacionada com a morte do Avô do Diogo Morgado, canalhice da autoria da Nova Gente, demonstra a imoralidade vigente, por entre certo tipo de "jornalistas" que se dispõem a tudo e que beneficiam da conivência daqueles, que continuadamente compram os seus "trabalhos".

Estas noticias alimentadas pelo lado negro da coscuvilhice alheia, são na génese a fonte que alimenta esses que buscam na lama, a chafurdice certa, visando a gratuita desgraça de outros.

Nunca mais me esquecerei de uma capa do National Enquirer com o actor Patrick Swayze, pouco tempo antes de este morrer, na parte de fora de uma loja de conveniência, denotando a fraqueza que já dele se apoderara.

Nessa capa, acompanhava a fotografia, um conjunto de letras, duas palavras:

The End.

Nunca mais me esqueci daquela barbárie, dessa espécie de ausência de consciência, da imensa vergonha por nada de Humano, ali estar presente.

Aquela capa, como tantas e tantas que vemos por aí, demonstram que estamos num tempo diferente, numa verdadeira anarquia selvática...

E nesta selva, reina o lixo jornalístico, capaz de tudo, para continuar a vender.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

18.01.17

 

Quantas vezes terás de correr;

Para encontrar aquele dono,

Esse receio de esquecer,

Uma imagem, um sonho;

Um amigo...

 

Quantas voltas terás de dar;

Para perceber que se foi,

Que acabou por morrer,

Aquele afago ao entardecer,

Aquela presença a aquecer,

Esse pedaço da tua alma...

 

Desespero ou loucura;

Entre um latido, soluçar;

Um olhar de ternura,

Que acabará por encontrar,

A derradeira resposta...

 

Fidelidade sem preço;

Nessa palavra ou amor,

Buscando esse pedaço de apreço,

Que se tornou nessa amizade...

 

Era assim o cão do meu avô;

Que tentou vencer a morte,

Desse dono que sempre amou,

Até à eternidade...

 

E nessa eternidade certamente reencontrou;

Aquele amigo de sempre.

 

 

 

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