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Caneca de Letras

28.09.21

 

 

 

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Vou montar uma empresa de sondagens...

Nunca tinha pensado nisto, nem tenho grandes habilitações para o suposto metiér no entanto tendo em conta a noite de ontem creio poder fazer pelo menos igual figura.

Para isso preciso de sócios que queiram se envolver neste projecto, gente capaz de se sentar à volta de uma mesa, com uma bela garrafa de tinto ou branco, um charuto para quem quiser, enchidos e queijos tradicionais, café e licores...

Com a mente bem alimentada, se calhar com uma erva para complementar a imaginação começaremos a preencher as ditas sondagens, região atrás de região, cidade após cidade, até completarmos este mapa do nosso tão querido País.

Falharemos alguns resultados?

Falharemos...

Acertaremos alguns resultados?

Talvez sim...

Mas poderemos fazer a diferença no preço, pois com um pequeno leque de "compinchas", poucos para não criar muita controvérsia, chegaremos a tão aguardados resultados com a mesma probabilidade de errar, nas maiorias pouco absolutas e nas minorias absolutamente inexistentes.

Ainda bem que me recordei de tão brilhante ideia.

O nome da empresa será:

"Sondagens do Caneco"

Poderia ser Caneca mas não teria o mesmo encanto, nem seria tão verdadeiro pois só com muitos canecos se compreendem tamanhos erros nas tão estimadas sondagens.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

27.09.21

 

 

 

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E esta hein?

Neste momento onde vos escrevo o PSD pode roubar Lisboa ao PS, Moedas pode derrotar Medina, Rui Rio e Chicão irão sobreviver.

O grande derrotado da noite a CDU que continua a definhar e a desaparecer do acto autárquico...

O grande vencedor da noite o PSD que consegue roubar várias câmaras ao partido socialista.

O PS perdendo Lisboa tem um revés absolutamente inesperado e que corresponde a uma hecatombe  sem precedentes.

Fernando Medina desaparece do papel de sucessor de António Costa, dando força a Pedro Nuno Santos, pois depois de ter perdido a maioria absoluta nas últimas autárquicas pode desta vez perder mesmo a autarquia de Lisboa.

Uma noite inesperadamente animada... 

E continua.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

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02.10.17

 

O PS e o CDS foram os grandes vencedores da noite eleitoral, o PSD e a CDU os grandes derrotados da mesma...

Vou-me concentrar no PSD por razões especiais e particulares, numa expectativa imensa de poder recuperar esse Partido que já foi o meu.

Pedro Passos Coelho trouxe o Partido até aqui, isolando-o, despedaçando o legado, a influência, a militante esperança que sempre norteou o destino do PPD/PSD...

Este rumo escolhido pela liderança Social-Democrata, esbarrou na vontade popular, na distanciação do Partido com os seus eleitores, dizimando sem memória, qualquer expectativa de continuidade desta desgastada liderança.

Pedro Passos Coelho parece, no entanto, querer esperar, aguardar para reflectir, ou seja, de maneira incompreensível arrastar este desesperante martírio, até ao congresso marcado para daqui a alguns meses...

O líder do PSD não compreendeu que o seu caminho findou, como não o havia compreendido há dois anos atrás, ao contrário de Paulo Portas, e assim insiste numa narrativa catastrófica para o centro-direita Português.

Pedro Passos Coelho é o principal responsável por este trágico resultado eleitoral, e caso não se demita as bases Sociais-Democratas terão a obrigação de tomar em mãos, o futuro político deste grande Partido...

Caso isso não aconteça, e ao invés tenham lugar os normais taticismos, por parte daqueles que continuam escondidos, então todos, mesmo todos, serão responsáveis pela vulgarização do Partido de Francisco Sá Carneiro.

É chegado o momento do confronto, das decisões, da disputa franca por uma liderança essencial ao futuro deste nosso País...

Portugal e o nosso destino, necessita de um PSD determinado, com um projecto alternativo, honesto e impregnado de uma esperança que devolva às pessoas, a vontade de acreditar numa alternativa credível a esta Geringonça.

Por todas estas razões, será impossível disfarçar a derrota eleitoral que o PSD sofreu, talvez a maior de todas, no entanto, poderemos olhar para este momento, como uma infindável oportunidade para reconstruir o futuro Social-Democrata...

Pois fazer pior, é impossível.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

29.09.17

 

Sempre fui um conservador, diferente hoje do que era há vinte anos, na minha efervescente adolescência, obrigado a reflectir por um mundo que nos abraça por estes dias, desempoeirando a mente e destapando os obscuros dogmas ...

No entanto conservador em muitos aspectos, na essência política, na imensa crença dos valores, acreditando porém que a alma Humana, é maior do que certas regras instituídas.

Perdido numa ausente representação política, reencontrarei neste domingo a escolha eleitoral, a opção por votar neste ou naquele...

Não me sinto representado nestas eleições em Lisboa, ninguém merece o meu voto, do meu ponto de vista, desiludido com o PSD, mas surpreendido com o CDS, e essencialmente órfão de um líder, de um caminho que sinta verdadeiramente inteiro.

Entramos assim no dia de reflexão, no silêncio imposto, hipocritamente, mas que supostamente necessita de ser respeitado, mesmo que com o fenómeno das redes sociais, ninguém o respeite.

Nem eu...

Tenho fé que estas eleições representem o ocaso de Pedro Passos Coelho e deste partido que gravita à volta desta fantasmagórica personagem, dando espaço a um regresso às origens de Francisco Sá Carneiro e de um PSD próximo das pessoas e dos seus anseios.

Domingo será um dia excepcional, repleto de emoções, de leituras e questões, desde as Eleições Autárquicas a um Sporting-Porto, até ao referendo da Catalunha...

Um dia repleto de receios e decisões, que certamente condicionarão os destinos de alguns.

Na Catalunha decide-se a existência de uma nação, em Alvalade a permanência de uma esperança e no PSD a esperança de uma permanência.

Para mim será fácil decidir:
Vitória do meu Sporting, queda de Passos Coelho e na Catalunha que Deus nos ajude.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

18.09.17

 

A sondagem do Jornal de Noticias, publicada esta Segunda-Feira, antecipa um cenário inesperado para Lisboa, mesmo tendo em conta a campanha eleitoral feita, em particular, pelo PSD...

Os resultados publicados confirmam a mais do que expectável vitória de Fernando Medina, muito aquém da herança deixada por António Costa nas anteriores Autárquicas, no entanto, muito perto da Maioria Absoluta...

Digamos até, que este será um problema inexistente para Medina, pois se teoricamente poderá perder a Maioria de que dispõe na Autarquia de Lisboa, na prática, com o resultado surpreendente desta sondagem, facilmente o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa fará um acordo que o possibilitará Governar, com a tão ambicionada Maioria Absoluta.

O CDS e a sua líder, serão se tudo correr de acordo com o JN, os grandes vencedores da noite, pois um resultado de 17% não só legitimará a liderança de Assunção Cristas, como lhe dará o papel de principal Partido da oposição, na Capital...

Estrondosa vitória.

Do outro lado, encontramos o PSD, sucumbindo ao desnorte com que planeou este processo Autárquico, revelando o abismo imenso suportado por esta liderança e os seus apaniguados...

Se o PSD tiver os tais 16%, que indica esta sondagem, e sinceramente não me custa a crer, isto revelará o estado miserabilista em que se encontra, ou seja, a perda de dimensão política na sociedade civil.

O percurso traçado por Pedro Passos Coelho, uma mistura entre o Trumpismo e o PNR, assegurará, caso os militantes não resgatem o Partido, um desaparecimento gradual na esfera de influência política, que sempre foi marca do PPD/PSD.

Teresa Leal Coelho é mais do que um péssima escolha, é o reflexo do pensamento ideológico de Pedro Passos Coelho ou o vazio intelectual que norteia este dito pensamento.

Esta derrota, talvez possa salvar o PSD, mostrando a todos o quão errado está este caminho, pelo qual o estão a levar.

Assim fazendo fé nesta sondagem, quase todos se salvarão, uns melhores do que outros e será certamente na direita, que os opostos mais se farão sentir...

Festa de arromba no Caldas e um Inverno rigoroso na Rua de São Caetano à Lapa.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

05.09.17

 

Nunca mais chegam as Autárquicas, como se a política Portuguesa aguardasse serenamente por um turbilhão, que modificasse a pasmaceira encontrada na actual oposição...

A estóica paciência de Rui Rio, contrasta com a minha impaciência, retarda de maneira intolerável a esperança que tenho de voltar a ver o Partido de Sá carneiro, com uma liderança inspiradora, determinada, reformista, ou seja, uma liderança de verdade.

Existe num órfão centro-direita, uma expectativa de voltar a encontrar uma solução que desafie esta união à esquerda que vai dominando a seu belo prazer a política e a popularidade nacional.

Uma das primeiras lições a tirar é a de aprender com Marcelo Rebelo de Sousa, com a relação de confiança que conseguiu construir com as pessoas, ao invés de hostilizá-lo, enquanto damos vivas a discursos brejeiros de políticos fora do seu tempo.

A minha intensa esperança, é a de que quem disputar o Partido, quem o retirar desta letargia inconsequente em que se encontra, não tenha receio de quebrar as amarras, de mostrar as diferenças e recuperar os ideais do PPD/PSD, afastando os Rangeis e os Coelhos, os Abreus Amorins ou os Soares, ou seja, afastar-se em definitivo desta ala ultra-liberal, meio Trumpetes, que cerceou o Partido.

Assim espero ansiosamente pelas Autárquicas, para que possa ter outra vez esperança, no País e nas legislativas.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

17.07.17

 

André ventura é um homem dos mil ofícios, comenta na televisão casos criminais, processos judiciais, futebolísticos e agora tornou-se a cara política do PSD/CDS, na campanha autárquica à Câmara Municipal de Loures...

Tudo isto e mais alguma coisa sempre assente numa verdade coerente:

A sua ignorante demagogia.

Trata assuntos leves com hipocrisia e populismo, a mesma premissa, que usa para assuntos sérios ou graves, sempre alicerçado numa gigantesca ignorância muito característica deste tipo de personalidades.

O facto de André Ventura ser apenas isto mesmo, não é por si relevante, nem mesmo o facto de ser comentador da CMTV, tendo em conta os critérios " jornalísticos " daquele canal, no entanto, o mesmo não se poderá dizer do facto, de ser este o escolhido pela coligação PSD/CDS nestas eleições Autárquicas...

O que se terá passado com os Partidos da Direita Portuguesa para não apenas um, mas os dois, terem decidido apoiar uma personagem destas?

Citando Francisco Mendes da Silva:

" Não há nada que André Ventura diga, que eu não considere profundamente errado, ligeiro, fruto da ignorância e de um populismo gratuito ou eleitoralista."

Não poderia estar mais de acordo, meu caro Francisco...

O receio de todos aqueles que representam uma certa direita em Portugal, Conservadores, Sociais Democratas, Liberais ou Democratas Cristãos é a colagem deste tipo de gente aos Partidos que supostamente nos representam e que cada vez mais, se encontram minados por uma espécie de Trumpistas acéfalos.

Por todas estas razões, tenho uma secreta esperança, que estas eleições e os seus resultados possa trazer uma imensa mudança na Direita Portuguesa, nas suas escolhas e na busca pelo mérito dos nossos representantes, que há muito deixou de ser critério para a escolha dos candidatos...

Pois se existisse esse critério, essa procura pela qualidade, não estaríamos a discutir este estranho caso de André Ventura.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

16.03.17

 

E depois de tanto tempo de espera, ai está, a candidata do PSD à Câmara Municipal de Lisboa...

Valeu a pena esperar, pois o nome que resulta desse longuíssimo período de reflexão, é sem dúvida esmagador, decisivo e arrebatador para todos aqueles que irão votar nas próximas eleições, e que possam estar indecisos entre Medina e outro qualquer candidato.

Depois de na imprensa, terem sido libertados uma extensa lista de personalidades que recusaram o convite Social Democrata para encabeçar as suas listas à Capital Portuguesa, Santana Lopes entre muitos outros, entende-se agora mais do que nunca que esta atitude da senhora deputada, Teresa Leal Coelho, é na realidade, um acto de imensa coragem e lealdade.

Encontro na verdade três linhas fortes, que devem ter norteado esta fortíssima escolha:

Em primeiro lugar, o nome Teresa, lindíssimo, tradicional e que ficaria certamente muito bem, sempre que anunciada a Presidente da autarquia Lisboeta.

Em segundo, Leal, pois somente alguém intensamente leal, solidária, comprometida, poderia empreender este delírio, em que se transformou, a estratégia autárquica de Passos.

E por último, Coelho, a feliz coincidência, de podermos ter não um mas dois coelhos envolvidos na disputa mediática e política deste nosso magnifico país.

Analisada que está, aquela que entendo ter sido a estratégia delineada por Pedro Passos Coelho, para levar à vitória o PSD, num projecto grandioso escondido nas estrelas, resta-me chorar...

Resta-me esperar que em algum momento, nalgum assombro de realidade, alguém explique a este PSD, que está cada vez mais perto do abismo e que este chegará provavelmente com os resultados eleitorais, que se aproximam...

E ai talvez possamos recomeçar, esperando que se construa uma oposição que verdadeiramente, incomode o Governo e seja solução para o nosso país.

Até lá fiquemos, com os Leais Coelhos e os Coelhos Leais, porque mais ninguém parece estar interessado a se juntar, a este triste fim de história.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

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