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Caneca de Letras

06.12.19

 

Fui surpreendido ao ligar a televisão, na SIC Notícias, com a seguinte informação...

“Amante sai em liberdade”

Em primeiro lugar era necessário descobrir de quem era o/a amante, quem era o/a amante e porque razão estaria preso/a.

Enfim...

Em letras pequenas, passando na parte inferior do ecrã, lá aparecia o nome de António Joaquim, o amante de Rosa Grilo, acusado pelo Ministério Público de ser o co-autor do assassinato do triatleta Luís Grilo.

Libertado?

As imagens sucedem-se...

O advogado do amante aparece diante das câmaras de televisão vangloriando-se da argumentação da defesa em contrapondo com aquilo que parece ser a “trapalhada” feita pela acusação, num processo que nos leva à estupefacção.

Nem pulseira electrónica ou prisão domiciliária?

Parece que não...

No meio de toda esta novela, muito se escreveu, muitas as cartas elaboradas pela viúva, pelos comentadores televisivos, opiniões misturadas com incertas certezas, no entanto, o que sobra é esta desmesurada confusão que resta desta incompreensível justiça.

O amante está em liberdade, a mulher em prisão, por entre, cartas e juras de amor ao amante.

E o morto?

Esse é o único que não terá recurso nem ponderação, somente esse destino traçado à mão de um qualquer assassino.

E onde estará o assassino ou assassinos?

Bem...

Essa era a resposta que todos esperávamos da Justiça.

Esta mediática justiça cada vez mais desnudada nas capas de jornais ou nos holofotes das redes sociais.

To Be Continue...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

13.11.17

 

Aqui está um texto improvável, absolutamente indescritível, numa expressão maior de que o amor vence sempre.

Nas Filipinas onde se encontram reunidos alguns Lideres de toda a Ásia, e também Donald Trump, uma noite de gala modificará a forma, como o mundo, irá olhar para dois homens:

Rodrigo Duterte, ditador assassino, democraticamente eleito, conhecido pela sua luta contra o tráfico de droga que já vitimou mais de 4000 Filipinos, entre traficantes, consumidores ou pessoas de quem se desconfie consumir, às mãos dos seus terríveis esquadrões de morte.

E Donald Trump, político fanfarrão, também democraticamente eleito.

Num ambiente romântico, à luz da lua e ao som de uma melodia, Duterte subiu ao palco e cantou para Donald, uma canção eternizada pelos versos de amor, na mais pura tradição Filipina.

"Você é a luz do meu mundo."

Será?

" Você é a luz do meu mundo, metade do meu coração."

Sem dúvida que é!

Palavras que não conseguiriam descrever um cenário mais romântico, imaginando eu, o olhar que deve ter ligado, aqueles dois corações populistas, num cenário a meia luz.

Rodrigo Duterte confessou ainda, que foi a pedido de Donald Trump, que subiu ao palco e cantou esta tão tocante canção.

Num tempo de palavras agressivas, de ameaças bélicas, cresce a esperança no mundo, quando ficamos a saber, que nas Filipinas apesar de ser proibido fumar um charro, é possível amar livremente.

Por fim, dizer ainda, que neste surpreendente amor, parece que apenas uma "Pilita" se consegue intrometer entre estas duas pessoas...

Pilita Corrales, o nome da Diva que acompanhou o Presidente Duterte, na interpretação de tal melodia, dedicada ao Presidente Trump.

O amor, nas Filipinas, está no ar.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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