09.02.17
Sinto-me desprotegido;
Em cada esquina, um inimigo,
Em cada pessoa, um perigo,
A cada dia, sem abrigo,
A cada noite, menos um amigo...
Sinto-me desamparado;
Em cada imagem, assustado,
A cada grito, desesperado,
A cada tiro, desanimado,
Na minha casa, enjaulado...
Sinto-me a esmorecer;
Sem saber para onde correr,
Todos os dias a reviver,
Esses pesadelos, que queria esquecer,
Mas que insistem em aparecer...
E por entre dedicatórias;
Anotadas nesta história,
Feita de mortes, sem glória,
Para sempre na memória,
Desta terra,
Vitória!