05.02.20
Os dias simpáticos e os simpáticos dias, por vezes contraditórios na essência ou na desgarrada lembrança que sobra...
Uns dias tememos outros sofremos, outros sorrimos ou sem saber morremos, daquela morte devagarinho que chega de fininho e que vai toldando a alma que em nós habita.
A morte da esperança, da leve ambição, sonhada em vão e que não se atreve a voar...
Como passam as melodias, leves e feridas, palavras desabridas que se entrelaçam no olhar, tantas vezes silêncios por entre vagarosas prosas, em desalinhados poemas que se amarram.
Não sei voar mas quero, não sei nadar mas quero, não sei desenhar mas quero...
Quero tudo e tão pouco, que o tempo passa a correr, que a brisa chega sem notar, que a vida passa a voar.
A história contada na TVI, Um Amor Sem Fim, tem tanto de belo como de impressionante, de triste como de desafiante, de mágico como de intemporal...
Amar é infinitamente belo, mesmo na sua infinita tristeza.
Não se perca tempo...
"Tempo de Viver"
Filipe Vaz Correia