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Caneca de Letras

02.08.21

 

Ai a minha Caneca...

Desde Junho que aqui não escrevo, não o fiz de propósito numa pausa que tinha de ser feita, um recarregar baterias, repensar palavras e frases nessa mescla de letras e ideias soletradas.

O Regresso será a 1 de Setembro, com nova roupagem e a mesma vontade de criar, opinar, poetizar.

Obrigado a todos...

 

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

25.04.20

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Não tenho nada para escrever...

A folha em branco, aliada à quarentena, calou o escrevinhador sentir deste "Canequiano".

Prosa, Poesia...

Nada.

Uma frase, uma palavra, nada se liberta deste sentir meu, neste entrelaçado caminho que percorro vezes sem conta por estas linhas, nesta Caneca, através de tantas e tantas letras.

Como pode viver uma Caneca vazia de letras?

Amarrada à momentânea falta de inspiração do seu autor...

Quem gosta desta Caneca, mesmo que de mansinho, escreva um comentário neste texto, como se de um quadro de lousa se tratasse, com giz...

Para a semana tentarei escrever um texto, uma poesia, que entrelaçará o conjunto dos comentários  expressos neste dia.

E se não existirem comentários?

Sobrará sempre a folha em branco, essa ausência de inspiração, que deu vida a esta triste ideia.

Em prosa ou em poesia, não hesitem...

É só escrever.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

07.02.20

 

Parece que Autarquia e Governo irão avançar com uma lei que proibirá o estacionamento de carros não eléctricos nas zonas da Avenida da Liberdade, Baixa e Chiado, Avenida Almirante Reis, Alfama, Castelo, Bica e Bairro Alto, entre as 6h30 e a meia noite.

Esta noticia veiculada pela App NIT avança ainda nas excepções para carros fabricados a partir de Janeiro de 2020 ou pesados do ano anterior...

Claro que moradores e táxis deverão estar a salvo destas leis mais restritivas, no entanto, a noticia levanta uma questão:

Se quiser convidar alguém para jantar em sua casa, morando nestas zonas, como o conseguirá fazer?

Pergunta pertinente e que obtém uma resposta absolutamente "generosa"...

Parece que os legisladores pensaram neste caso e amavelmente permitirão que os moradores possam convidar até 10 pessoas com carros não eléctricos para o visitarem em sua casa.

Que amabilidade.

Antes, porém, terá de registar a matricula dos seus amigos numa app ou por telefone, para que a Instituição da ZER - Zona de Emissões Reduzidas - lhe conceda os convites desejados.

Findos esses 10 convites, os seus convidados terão de se deslocar de Uber, Táxis, Transportes Públicos ou a pé.

Isto de comprar casa e depois definir quem convidar para a mesma está a ficar um pedaço complicado...

Se calhar julgavam que isto era a República das bananas?

Amigos, amigos... Carros à parte!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

25.12.19

 

A todos um Feliz Natal...

O tempo passa e as palavras vão chegando em ritmo acelerado, por entre o alvoroço de cada momento, o corrupio dos dias.

Meus queridos amigos Canequianos, todos sem excepção, desejo-vos um Feliz Natal junto daqueles que mais gostam.

A vida é feita de imagens e pinceladas, de palavras e poemas, de aguarelas e melodias, todas elas entrelaçadas a memórias e histórias, pedaços de nós e dos nossos...

Por isso e sem mais delongas, aqui fica este abraço sincero a todos aqueles que durante todo o ano por aqui passam num generoso acto de partilha nesta Caneca repleta de Letras.

Mais uma vez...

Um Feliz Natal.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

11.12.19

 

Recebi o relatório anual, enviado pela equipa do Sapo Blogs, com os dados do Caneca de Letras.

Visitas e visualizações, reacções e comentários, amigos e anónimos, que aparecendo por aqui encheram de alegria este canto Sapiano repleto de Letras.

Foi mais um ano de prosas e poesias, de sentimentos e emoções, de noticias e opiniões, nessa mistura de ideias e sentidos que me atrevo a partilhar.

Textos de partidas e chegadas, de abraços e despedidas, de saudades...

Intemporais saudades que insistem em se fazer ouvir.

Neste entrelaçado rendilhado de esperanças e desesperanças, marcadamente Canequianas, não sobram palavras para agradecer àqueles que dispensando o seu tempo partilharam neste espaço a sua opinião, escrevendo textos e palavras, amarrando o seu querer à imensidão de expressões que acabaram por caracterizar esta Caneca de Letras.

Dos nomes destacados neste relatório, dos que mais comentaram por aqui, sobressaem...

MJPSarinMariaLuisa de SousaRobinson KanesAnaO Último Fecha a PortaCalimeroBia.

A todos um obrigado imenso, do tamanho do mundo, nesse sentir que me pertencendo, pertence também àqueles que generosamente, dia após dia, aceitam partilhar experiências e pontos de vista.

Não posso deixar de juntar aqui, a estes nomes, o Jaime Bessa, o Lourenço Botelho de Sousa, o Triptofano, a Teresa, o Miguel Pastor, a Sal e Pimenta, o Leão da Estrela, entre tantos outros...

Obrigado.

Por fim, agradecer à equipa do Sapo Blogs por, mais uma vez, neste ano terem carinhosamente acompanhado esta Canequinha carregada de Sapos, destemidamente à procura de uma singela leitura, por entre uma amena troca de ideias.

A todos, uma vez mais...

Obrigado.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

01.11.19

 

Três anos de Caneca de Letras...

Faz hoje três anos que escrevi pela primeira vez nesta Caneca, longe de imaginar o alcance dessa decisão, dessa viagem percorrida entre textos e histórias, conversas e discussões, poesias e palavras, num encontrado gosto pela “Sapiana” partilha.

Encontrei através desta Caneca, pessoas e vozes, diferentes e semelhantes, opinadores que desassombradamente anotam o carinho e a contradição, a concordância e o seu contrário, pedaços de histórias que enriquecem este pequeno blog...

Aqui escreveram penas diferentes da minha, com tintas e aguarelas próprias, visões distintas que asseguraram novas frases, novos mundos, palavras soltas pertencentes a interessantes imaginações.

De facto, durante este tempo “Canequiano” nada me preencheu mais do que as visitas de estimadíssimos amigos que se tornaram parte deste espaço, parte importante nesta troca de ideias e desejos.

Parece que foi ontem...

Mas passou o tempo, viajante misterioso que nos cobre de memórias, desapegadas histórias da alma.

Tinha tantas pessoas para agradecer que temo perder-me nesse entrelaçado agradecimento, no entanto, a todos vós, estimados Canequianos, aqui fica este abraço do tamanho do mundo, tão intenso e imenso como o esvoaçar desse sentir poético.

Que venham mais Canecadas...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

31.08.19

 

Parece que José Sócrates irá usar o Jornal Expresso, deste sábado, para se indignar contra aquilo que sente ser um desprezo da parte do PS e de António Costa pela História do Partido, com particular atenção ao seu Governo de maioria absoluta.

Sócrates desabafa, por entre linhas, contra o que deverá sentir como uma traição de alguém que lhe sendo próximo, se afastou tacticamente.

Sócrates recorda a passagem de Costa pelo seu Governo, como número dois, recordando ainda a sua escolha para a Presidência da Câmara de Lisboa.

No meio de tanto ressentimento, Socrático, importa referir a parte de razão que assiste ao antigo Primeiro-Ministro, neste caso.

Não discuto o papel de Sócrates, enquanto Governante, já foi amplamente discutido, nem o seu papel do ponto de vista judicial, está neste momento em julgamento, apesar da convicção que sobrevive em todos aqueles que vendo de fora, sentem os meandros de tamanhas incongruências.

Enfim...

Costa que tantas vezes na Quadratura do Círculo fez saber da imensa amizade que o ligava ao anterior Primeiro-Ministro Socialista, foi dos primeiros a saltar para longe deste, quando o mesmo se tornou tóxico, num gesto taticista, próprio de sobreviventes capazes de tudo para se manterem à tona de água.

Julgo que os ratos se comportam da mesma maneira.

Sócrates está ressentido, talvez com razão, observando este reinado Socialista, intensamente obcecado em reescrever a História...

Por essa razão este artigo de Sócrates é importante, quanto mais não seja, para recordar a António Costa que a História não se reescreve, a não ser de forma rasurada, rasuradamente hipócrita.

E assim, entre amigos, cada um continuará certo da sua “verdade”, sendo que caberá aos Portugueses estarem atentos ao que dessa verdade resulta, como desenho comportamental e de carácter...

De Sócrates já se espera tudo, convém compreender o que se poderá esperar do sempre bonacheirão Costa.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

28.07.19

 

Nada me preenche mais do que uma prosa entre amigos, esse tempo decorrido onde não se encontra o fim, onde não se entrelaça o início e apenas se busca a continuidade que parece interessar.

Por entre um olhar, uma palavra, um sorriso ou um gesto, se compreende todo um significado, um doce ou salgado entendimento de nós mesmos.

É assim que entendo a amizade, o sentir maior que não cala, mesmo no meio de silêncios, mesmo por entre ruidosos momentos que parecem silenciar cada pedaço de entendimento.

Foi assim o jantar de hoje, são assim os jantares de sempre.

Escolhemos o prato, decidimos a bebida, perdemos um infinito tempo entre sobremesas e digestivos...

Mas verdadeiramente nos perdemos por entre as conversas e memórias, graças e recordações.

Só assim faz sentido...

Só assim poderá fazer sentido.

Por mais palavras que se troquem, por melhores paladares que se encontrem, são as pessoas que contam, os sentimentos que somam, esse querer que se impõe.

Nada mais se sobrepõe, nada mais importa.

E hoje...

Foi apenas isso que aconteceu, um singelo momento entre amigos, por entre imprecisos instantes de um desmedido querer, maior do que nós, maior do que a memória que nos pertence...

Pertencerá.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

25.07.19

 

Como posso dizer?

Escrevinhar sem soluçar, ou mesmo que soluçando, olhando de frente para o futuro sem me recordar daquela criança que brincava em seu quarto, esperançosamente esperando por esse amanhã.

Todos já fomos essa criança...

Não fomos?

Aquele mundo de exclamações e interrogações, de medos e certezas, de anseios e desejos.

Tanto tempo passou...

Tão pouco tempo decorreu.

A noção de tempo é um dos mistérios da existência Humana, desse decorrer de segundos e instantes que chegando se perdem, abraçando se extinguem, amarrando nos libertam.

Tanta gente que se perdeu pelo caminho, olhares que se apagaram, vidas que abandonaram o palco e vivem agora aprisionadas na minha memória.

Tenho tanto carinho por aquela criança, pelos seus sonhos cumpridos ou por cumprir, pela sua vontade de querer, simplesmente, existir.

Tenho saudades...

Saudades que vivem em mim, sem fim, por fim.

Em cada momento, por entre, caminhos e destinos, busco sempre, quase sempre, aquele sentir puro que habitava naqueles largos caracóis, naquelas expressões sorridentes, naquele tempo que parecia não passar.

Infelizmente passou...

Felizmente passou.

Tantas contradições, próprias de interrogações que chegam e que se entrelaçam com a vida de adulto.

Escrevendo este texto liberto um pouco desse tempo perdido nos escritos antigos, nas memórias presentes, recordando nesta Caneca um pouco mais de mim...

Um pouco mais dos meus.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

12.02.19

 

Esta Caneca de Sabores é especial...

É dia de Feijoada.

Nada é mais poético, no mundo do repasto, do que uma bela Feijoada, esse entrelaçado de ingredientes, misturados com amor, libertando em cada pedaço de odor, o leve sabor, de tamanha aventura.

Vinicius de Moraes escreveu...

Feijoada à minha moda, uma das minhas preferidas poesias.

Nada mais apropriado e que recomendo vivamente.

 

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Ingredientes:

 

. Folha de Louro

. Malagueta

. Polpa de Tomate

. Orégãos

. Lombinhos de Porco em Tiras finas

. 1 Chouriço

. 4 Linguiças pequenas

. Pimentos

. Coentros

. 1 Farinheira

. 100 Gr. de Bacon às tiras

. 1 Cálice de Vinho do Porto

. Azeite

. 4 Latas de Feijão Encarnado

. Sal

 

Colocar o Azeite com uma folha de Louro e Sal ao lume, esperar um pouco e misturar as carnes, as tiras de Lombinho de Porco, o Bacon, o Chouriço, a Farinheira, a Linguiça, tudo fatiado.

Após colocar estes ingredientes, mexer tudo e aguardar um pouco para fritar.

Misturar as ervas, Orégãos e Coentros, acrescentar a Pimenta e os Pimentos.

Aguardar mais um pouco.

Misturar o Vinho do Porto e a Polpa de Tomate com os restantes alimentos.

Deixar envolver até ganhar uma calda com o suco das carnes e do Vinho do Porto.

Preparar e acrescentar o Feijão.

Misturar água a gosto, assim como, mais Coentros.

Mexer e aguardar, tapando o tacho.

Deixar ao lume até ferver.

Por fim, acrescentar a Malagueta, corrigir os sabores, até estar ao gosto do "cozinheiro".

Acompanhar com Arroz Basmati.

Servir e apreciar...

De preferência na companhia de quem mais gostamos, pois é assim que melhor se apreciam os bons momentos da vida.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

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