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Caneca de Letras

17.12.19

 

O Sporting venceu, nos Açores, o Santa Clara, o que nos dias que correm é motivo para grande festejo...

4-0 numa exibição de qualidade, com tranquilidade e segurança, fazendo lembrar tempos idos em que o SCP jogava como equipe grande.

No entanto, este não é, infelizmente, o tema principal deste post...

Este pedaço de texto é sobre uma certa escumalha, esse conjunto de gente miserável que durante muitos anos parasitaram à volta do SCP, sob o disfarce de claque.

Os jogadores do Sporting foram recebidos nos Açores com palavras de ordem alusivas à invasão de Alcochete, esse dia infame que denegriu desmedidamente a História Leonina.

Encapuçados ou de cara tapada, um conjunto de energúmenos, ousaram nas “barbas” da policia recordar o ódio, destilar ofensas e celebrar tamanha “estupidez”.

Frederico Varandas numa intervenção brilhante, carregada de desprezo, e muito bem, catalogou esta gentalha de escumalha, nessa feliz precisão que tão bem os caracteriza.

Tenho a maior das diferenças em relação a este Presidente, desde a política desportiva à postura institucional, desde a equipa dirigente até ao desperdício de talentos formados em Alcochete, no entanto, neste quesito...

Nesta específica matéria, das claques, estou totalmente ao seu lado, sem hesitações ou receios, dúvidas ou questões.

Pela primeira vez olhei para Varandas e senti que ali estava representado, como adepto, nesse singelo amor, por este clube, que se amarra à alma.

Muito bem, Presidente!

Quanto à escumalha...

Têm de ser erradicados do clube, expulsos e interditados para sempre do Sporting Clube de Portugal.

Só assim se respeita o legado de tão grande Instituição.

 

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

10.12.19

 

Palavras para quê?

Ao ler os depoimentos dos jogadores Max e Mathieu, sobra em mim uma tristeza imensa entrelaçada com essa vergonha que esventra a solitária alma Leonina, deste que aqui vos escreve.

Solitária porque este tipo de texto tem de ser escrito na solidão, sem ruídos ou acompanhamentos, de forma crua e desnudada como cada singela agressão que naquele malfadado dia “estuprou” a História do Sporting Clube de Portugal.

Ouvir Luís Maximiano é escutar as palavras de um menino que tem uma década de "casa", sonhando em cada dia vestir a camisola do seu Sporting, como esse sonho maior que serviu de alimento a tantos e tantos sacrifícios.

Para Max era também a possibilidade de desfrutar da companhia do seu ídolo de sempre, aquele que havia tido o mesmo percurso...

Rui Patrício!

O que Max conta no seu depoimento traduz o período sombrio que atravessou o clube, justifica a neblina que ainda nos encobre.

Naquele balneário, por entre aquelas paredes, soltaram-se petardos e fumos, murros e estaladas, ameaças que se agigantam nesses relatos de assustadores momentos plasmados no olhar de um jovem, um dia menino, observando in loco o poder do populismo Brunista.

De outro ponto de vista escutámos Mathieu, este sem uma ligação emocional ao clube...

Este jogador experiente, passou pela selecção Francesa e por clubes como Valência ou Barcelona, deixou através das suas palavras um testemunho sobre o medo que ali viveu, medo esse que diz ainda se manter, assim como a incerta certeza que lhe passou pela cabeça de não mais voltar a jogar pelo Sporting Clube de Portugal.

As coisas mudaram, acalmaram, mas fica evidente o horror experienciado por estas pessoas às mãos de arruaceiros criminosos, “cordeiros” impregnados por um boçal discurso que se fazia sentir em cada recanto de Alvalade...

Em cada “Fidelista” entrevista na Sporting TV. 

Que tristeza...

Que vergonha.

Lendo estes depoimentos fico convicto, já tinha esta certeza, de que era impossível para jogadores como William ou Patrício, tendo como Presidente Boçal de Carvalho, tomarem outra atitude que não fosse a de rescindir o seu contrato de trabalho...

Pelo ambiente, pela pressão familiar, pela incerteza da permanência do “esquizofrénico” ditador ou por tantas outras razões que se devem ter materializado após aquelas bárbaras agressões.

No banco dos réus sentam-se os "canalhas" que perpetraram tamanhos crimes, sendo de salientar a coragem daqueles que, jogadores ou outros elementos, presenciando aqueles actos se prontificam a contar o que necessita ser recordado.

Para que sejam punidos os envolvidos e  para que “Alcochete” jamais se possa repetir.

Palavras para quê?

Para que não se apague a memória do mundo verde e branco.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

19.11.19

 

Começou o julgamento do caso de Alcochete que envolve parte da anterior estrutura Leonina, entre eles, o ex-Presidente do Sporting Clube de Portugal.

É com tristeza que assisto a este rodopio de memórias, refrescadas em cada reportagem, a cada pedaço de história reavivada.

O Sporting não conseguiu recuperar, ainda, deste profundo traumatismo que tanto o marcou, marcando o destino de todos nós Sportinguistas que sentindo esse amor maior pelo clube, nos envergonhamos de tão recente e triste passado.

Ao ver aqueles rostos, serpenteando pelas imediações do Tribunal, sobra-me a certeza dessa repulsa maior por esta gente que um dia conseguiu sequestrar o “meu” clube.

Mustafás ou Brunos Jacintos, Fernandos Mendes ou Brunos de Carvalhos, escroques de primeira igualha que se serviram do populismo vigente para iludir e hipnotizar aqueles que quiseram acreditar no seus delirantes óasis...

Este é o perigo deste tipo de discurso, assim como das concessões daqueles que sendo pessoas comuns, passam a acreditar neste homens “providenciais”, salvadores da pátria alicerçados em exércitos de criminosos dispostos a tudo para levarem a cabo os seus intentos.

Este caldeirão em que se tornou o Sporting Clube de Portugal é em grande parte fruto deste projecto fracassado, que infelizmente deixou ainda órfãos, por entre, as entranhas Leoninas.

”O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons.”

Martin Luther King

 

Este silêncio descrito de forma exacta por Martin Luther King é em variadissimos casos, comprovados pela História, o cimento que fortalece os grandes tiranetes e os seus regimes...

Neste caso não foi diferente.

Por uma bola na baliza ou uma vazia sensação de vitória, grande parte dos Sportinguistas optaram por aliviar frases ofensivas de Bruno de Carvalho, esquecer comportamentos perigosos, normalizar atitudes paranóicas que não auguravam nada de bom...

Por entre esse caminho se foi descredibilizando o Sporting, envergonhando a sua História, centenária e rica, até ao ponto onde hoje nos encontramos.

Este julgamento traçará um definidor de águas nesse passado versus futuro, uma oportunidade de ouro para expurgar deste presente essas sementes que ainda anseiam por estes tiques boçais e animalescos que se entranharam no ADN Leonino.

Uma lição ficará para todos nós Sportinguistas mas também para aqueles que olhando para a sociedade detectem estes indícios, tantas vezes, presentes em vários outros quadrantes nacionais e internacionais...

Não se pode condescender ou compactuar com o populismo ou as suas formas, mais encapotadas, de liderança.

Que os bons jamais permaneçam em silêncio...

Jamais.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

08.08.19

 

Matheus Pereira foi, uma vez mais, emprestado pelo Sporting Clube de Portugal, desta vez para o WBA do Championship Inglês.

Alguns “idiotas” usarão este argumento para carimbar o talentoso extremo Leonino, justificando esta atitude da Direcção Sportinguista...

Recordemos, somente, para onde foi Rúben Neves quando saiu do FC Porto.

Como expressou um queridíssimo amigo, de quem tenho saudades, exilado noutro continente:

Isto é uma palhaçada!

Continuamos a explicar que não sabemos lidar com jogadores carregados de talento que são apelidados pela estrutura de personalidades difíceis, com defeitos inenarráveis.

Se até Nani saiu pela porta pequena, caluniado pelo Status Quo existente em Alvalade e propagado pelos “papagaios” de plantão...

Se até ele criava mau ambiente, segundo fizeram circular, o que não irão vociferar sobre um menino da formação, de tenra idade.

Estou desiludido, cansado deste destino carregado de incompetências ou incongruências, sendo esta a sina, de uma rima, numa triste poesia Leonina.

Aconteceu com Mama Baldé, com Demiral, com Chico Geraldes, com Domingos Duarte e acontecerá com Miguel Luís, Daniel Bragança, Luís Maximiniano e Thierry Correia...

Irá acontecer.

Pior do que isto é este protocolo com o Manchester City, 

Vender Félix Correia ao City, por 3 Milhões de Euros, é um acto "criminoso", numa terrível amputação de qualidade, dando ainda sinal aos meninos que estão em Alcochete que será sempre melhor buscar, em tenra idade, outros caminhos para lá das paredes de Alcochete...

Foi esta a escolha de Félix, já tinha sido a escolha de Tiago Djaló e provavelmente outros os seguirão.

Esta tristeza que me persegue pode ser entendida, pelos tais “idiotas” de plantão, como um crime lesa Clube, numa estratégia de condicionar aqueles que raciocinando discordam do rumo.

No passado recente expressei, desde a primeira hora, o desespero pelo trilho populista que havia chegado ao Sporting e não calarei, este mesmo desespero, perante os Yuppies incompetentes que agora "lideram" os destinos do Leão.

Porque amar é isso mesmo...

Amarrar sempre que cair, abraçar sempre que for preciso e gritar, sem parar, sempre que se aproxima o abismo, por distracção, dolo ou ignorância.

Este último requisito está plasmado neste novo "reinado" no Planeta Sporting...

No Reino circense, onde os Leões foram substituídos por "palhaços".

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

01.08.19

 

O juiz de instrução do caso de Alcochete resolveu enviar para julgamento os 44 arguidos presentes no processo.

Nada que espante ou indigne esta Caneca de Letras com alma Leonina.

Sei que muitas vozes se levantarão indignadas com a classificação de “terrorismo” ou com as medidas de coação presentes em todo o processo, até este momento...

No entanto, sendo sincero, julgo que a gravidade dos acontecimentos, assim como o tipo de ambiente que circundava aquela organização criminosa, vulgo claques, acrescida do perfil paranóico  do suposto mandante, justificou todas as cautelas interligadas a este caso.

O Sporting, há muito, enredado nesta teia de selvajaria e interesses, vê assim mais uma etapa deste seu calvário prosseguir, mais um passo neste caminho que expõe tudo o que subsistia no subsolo Brunista, aquela mescla “Gestapiana” que ameaçava e aterrorizava todos os não alinhados.

Basta, aliás, observar as intervenções dos advogados, quase todos num estilo arruaceiro/provocador, para compreendermos muito do perfil “totalitarista” que serviu de base ao anterior poder Leonino, assim como, a lógica de “milícia” presente naqueles que cumpriram as ordens no dia da invasão a Alcochete.

Não perderei muito tempo com a tipologia do crime, com a certeza das acusações, pois o julgamento servirá para isso e para quem tem a competência de julgar afirmar a sua sentença, porém, não poderei deixar de expressar, como cidadão, como Sportinguista...

A minha imensa esperança de que a Justiça seja intransigente com este crime e consequentes envolvidos, sejam eles mandantes ou executantes.

Sem dó, nem piedade!

Nem que seja para servir de exemplo a futuras tentações de iguais “selvagens” ou futuros tiranos.

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

15.05.19

 

Faz hoje um ano que um bando de energúmenos invadiu a Academia de Alcochete, perpetrando um dos actos mais vergonhosos da História do futebol mundial.

O Sporting, sequestrado por um Presidente louco, apoiado durante anos pelas massas sedentas de vitórias, vivia por essa altura o expoente máximo de um tempo sem lei...

Dias cinzentos que ameaçavam a rica História Leonina, longe de podermos imaginar os contornos violentos e obscuros que ganhariam vida nesse malfadado dia 15 de Maio de 2018.

Muitos anunciaram um tempo de deserto para o "meu" querido Sporting, um período nublado para a alma verde e branca que acalenta cada um de nós, adeptos Sportinguistas.

Um ano depois estamos vivos, bem vivos...

A equipa de futebol venceu a Taça da Liga, pode vencer a Taça de Portugal, lutando neste campeonato da vergonha por uma digna classificação.

Títulos Europeus resgatados pela equipa de Hóquei em Patins e Futsal, uma vitalidade há muito perdida e que parece voltar a surgir no horizonte Leonino.

Nunca fui um apoiante do actual Presidente, continuo duvidando das suas escolhas e trilhos mas faço gosto em reconhecer a diferença...

Frederico Varandas poderá ser mais ou menos competente, veremos quando for altura de ser avaliado, no entanto, é educado, institucionalmente irrepreensível, sabe respeitar a História do nosso Clube, com todos os predicados que a mesma incluí.

Por tudo isto, congratulo-me por este dia, pelo ressurgir de um certo orgulho e de uma forma de estar, buscando recuperar a formação ou sarando feridas abertas de forma populista e irresponsável pelo boçal que o antecedeu.

Assim, recordemos este dia como forma de nunca mais repetirmos tamanho erro...

O erro de uma escolha violenta e extremista.

Viva o Sporting

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

04.03.19

 

Em Alcochete jogou-se mais uma Jornada da Liga Revelação...

O Sporting venceu mas, na minha opinião, não convenceu.

Ao observar o jogo, inquietações e preocupações me assolaram, vendo talento desalentado, qualidade desperdiçada em semblantes desolados, descrentes no seu "Futebol".

Olhar para Miguel Luís e Francisco Geraldes, corrói a alma, adensa a curiosidade  com este indescritível mistério.

Como podem estes Jogadores ter desaprendido de jogar?

Talvez da mesma forma como Bas Dost desaprendeu.

Alguns jogadores, necessitam de motivação, de estarem constantemente submersos num caldeirão de confiança, para dali retirarem o melhor do seu talento.

O problema é que esse trabalho tem de ser feito por um treinador, e isso é coisa que, para os lados de Alvalade, não existe.

Onde está o Miguel Luís Bicampeão Europeu?

Sim, Bicampeão Europeu...

Onde está o menino que entrou sem medo no Emirates ou brilhou com o Belenenses?

E Chico Geraldes, perdido, sem a magia que sempre o caracterizou, despido do tamanho talento que sempre sobressaiu de seus pés.

Não será Thierry Correia melhor do que Bruno Gaspar ou Ristoski?

Quem manda acha que não...

Mesmo Jovane, que não sendo um talento puro, sempre demonstrou a rara qualidade de ser daqueles jogadores que somam vindo do banco, mexem com qualquer jogo, a qualquer momento.

Mesmo o "traquinas"Jovane, não existe mais...

A boa "surpresa" foi a de Max, uma confirmação de um talento imenso, que continuando por este caminho, será desaproveitado.

Estivesse Max, só para falar neste jogador, no Benfica, treinado por Bruno Lage e estaria na luta pela titularidade, disputando a baliza com Odisseias...

Mas como está "neste" Sporting, tem de se contentar em ser o suplente, do suplente de Renan.

Uma vergonha.

Max tem tanto talento como Rui Patrício, com a sua idade, podendo o Sporting com esta forma de trabalhar, desperdiçar, mais uma vez, um enormíssimo jogador.

Mas o que se pode esperar, num clube que sistematicamente se boicota.

Ao olhar para Bruno Lage, recordo-me dos tempos de Paulo Bento, com aqueles meninos que tanto me orgulhavam, lutando pelo título, sem medos e sem dinheiro.

Moutinho, Veloso, Rui Patrício, Nani, Djaló, Custódio, Pereirinha, Daniel Carriço, são somente alguns nomes que bravamente vestiam a camisola Leonina, nesse período, mesclando o seu talento com veteranos pagos em saldo, sempre a quilómetros do investimento feito pelos rivais...

E mesmo assim conquistando Taças e Supertaças, lutando na Champions, indo até ao fim pelo título, por vezes, espoliado por mãos "nortenhas", outras vezes por arbitragens "algarvias".

Mas enfim...

Este é o Sporting que nos sobra, assassinando a formação que nos restou depois de Bruno, Virgílio e afins.

De facto, mais do que tudo, é no rosto de Miguel Luís, Chico Geraldes, Thierry Correia e Jovane Cabral que descobrimos algumas respostas para tamanhas questões...

É naquele olhar que se vê o desencantamento, o mesmo olhar que encontramos na bancada, observando Daniel Bragança, emprestado a um Farense que luta para não descer da Segunda Liga.

Que tristeza...

Que boa maneira de potenciar talento.

Mas continuam a existir adeptos que acham bem, aceitam o caminho e ajudam neste trucidar da "nossa" formação, dos "nossos" meninos...

E assim continua o Sporting, por entre, Treinadores nas bancadas, Tótós na direcção e incompetentes na equipe técnica, trilhando um caminho para o desastre.

Viva o Sporting

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

16.02.19

 

 

Ainda bem que o Nani saiu.

Então não é que este jogador, "velhíssimo", ganhava uma fortuna, principalmente se tivermos em conta, que o "velho" Nani joga com os dois pés...

Ora isto constitui um desperdício, num plantel onde a maior parte dos jogadores que ficaram, não jogam com pé nenhum.

Ainda por cima, Nani foi contratado por Sousa Cintra, homem que não cheira o balneário, nem cumpriu Serviço Militar.

Como sabemos, o "nosso" Presidente domina todos os aspectos do mundo futebolístico, contratando para o acompanhar um Staff do melhor que existe, por entre, adjuntos de Jesus, observadores de jogos de computadores e até médicos emigrados nas Arábias...

E como se deve compreender, as notas de Nani no Football Manager, já não devem ser as de um jovem jogador.

Mas será que viram as notas dos outros?

Como serão as notas do Doumbia, do Borja ou do Luiz Phellype?

E as do Keiser?

Essas devem ser mesmo boas.

Mas enfim...

Resta-nos chorar ao recordar cada passe de Nani, cada finta, cada regresso de um amor, expresso em cada entrevista, a cada gesto, a cada palavra.

Nani é um Leão, vivendo num tempo, onde de pouco vale ter o ADN de Alcochete.

Se um jogador experiente como Nani preferiu partir, o que devem pensar estes meninos da Academia?

Que tristeza.

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

21.01.19

 

Meu caro Américo Luís, mas que grande problema foi o meu querido amigo arranjar ao seu neto...

É que o "Treinador" Holandês não gosta de pieguices, cenas lamechas com pitadas de sentimentalismo.

E o meu caro, na qualidade de Avô, resolveu invadir as câmaras da Sporting TV, no dia em que o menino, seu neto, marcou o golo que deu a vitória ao clube de Alvalade, sendo que o rapaz ainda se atreveu a vencer o prémio de Homem do Jogo.

O senhor Keizer, não deve ter gostado de tamanha afectividade, coisas que distraem os "craques" predestinados  e nunca mais o colocou a jogar...

Ora banco, ora bancada, ora bancada, ora silêncio.

Nessa mesma semana, Miguel Luís foi considerado o menino-maravilha de Alcochete, para o site da UEFA, numa ilusória descrição de um talento que parece pouco apreciado para os lados dos Países-Baixos.

Mas enfim...

Não desespere senhor Américo, pois parece que um tal de Jovane, também menino de Alcochete, viu o seu espaço na equipa reduzido a nada, e esse não teve direito a pieguices, nem a Avô ou Papá.

Mas o que importa?

Então nós temos, Petrovic, Gudejl, Wendell, Diaby, entre tantos outros talentos que não consigo enumerar...

Sem chorar.

Ai a doce Formação ou a singela e eterna contradição da Nação Leonina, criando tanto, sem nada aproveitar.

Senhor Américo, tenha paciência...

Um abraço deste adepto Leonino.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

28.11.18

 

Quem ouve as mensagens, a linguagem, as ameaças, poderá dizer que não se trata de Terrorismo?

Quem assiste a toda a trama, a todo o teatro montado, poderá gritar que não rescindiria?

Quem foi conivente com esta gentalha, estilo vândalos, terá a coragem de se ausentar das consequências destes actos vergonhosos, em Alcochete?

O Sporting vive enredado nesta lama que nos afunda e a todos deverá fazer reflectir.

Infelizmente, nem todos o compreendem...

Basta ver comentadores Leoninos, estilo Pedro Proença ou Jaime Mourão Ferreira, para perceber porque razão chegámos até aqui.

Gente que envergonhadamente condena mas busca desculpas para os trogloditas de plantão, que renegam o seu "amado" líder, caído em desgraça, no entanto, apontam o dedo a outros para silenciar os "nossos" tristes pecados.

Não me interessa o que os outros fizeram, quando e onde o fizeram, mas sim a amputação voluntária sofrida no "meu" clube.

O que desejo é expurgar, de dentro, do mundo Sporting este tipo de gente, esta escória que, há muito, serve de "guarda-pretoriana" ao poder.

Sem isso, o Sporting não voltará a ser Sporting.

Por tudo isto, não podem faltar as palavras...

Foi Terrorismo?

Foi!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

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