17.11.19
Não tenho sorrisos;
Há muito perdidos,
Nem medos corriqueiros,
Desfeitos ou inteiros,
Nem parcas sabedorias,
Nas entrelaçadas melodias,
Que outrora trauteava,
Desesperando acreditava,
Nesse desmedido querer,
Que se eternizou...
Não tenho sorrisos,
Nesse sobrar que se tornou nada,
Essa estrada inacabada,
Infinitamente solitária...
Apago a luz;
Abraço a escuridão,
Nesse soletrar que traduz,
A imensidão de um coração,
Repleto de enigmas,
Na indisfarçável timidez de um amor.
Amo-te!