24.08.17
Em Bucareste, o Sporting roçou a perfeição.
Ontem deixei de lado as minhas férias e regressei por instantes à minha qualidade de adepto fervoroso, ansiosamente diante de uma televisão, no Grande Contreiras, na Praia de Monte Gordo.
Esperava um jogo difícil, e foi até aos 60 minutos, mas felizmente se tornou fácil.
Este Sporting, por vezes enleado em alguns equívocos do seu treinador, libertou-se assim como já o havia feito na anterior jornada da Liga portuguesa.
A chave deste mistério, capaz de transfigurar o rosto do leão, é Bruno Fernandes, um médio construtor de jogo, capaz de num minuto mudar o rumo de um jogo, com um passe, num remate, num genial momento.
Ontem apareceu Gelson, fenomenal no golo, deslumbrante nas arrancadas e até no compasso de magia, com que desmarcou Bas Dost.
A defesa tremeu um pouco, principalmente na primeira parte mas reajustou-se, alicerçada na experiência de Coates e principalmente de Mathieu...
Deu gosto ver o meu Sporting, passeando numa vertiginosa e alucinante transição, a qualidade de alguns dos seus jogadores.
Voltei a gritar golo, golos, emocionadamente feliz.
E assim, regressei às minhas férias, sonhando com aquelas jogadas, com aqueles passes, com cada um daqueles golos.
Viva o Sporting...
Pois ontem valeu a pena.
Filipe Vaz Correia