Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Caneca de Letras

06.09.21

 

 

 

A6EAFFE8-EEF4-4432-9AD2-9B515346F552.jpeg

 

 

As vozes que ecoam em mim;

que gritam desalmadamente

desalmadamente ecoando

nessa imensidão que me sufoca.

 

Olhei para ti várias vezes;

tantas vezes que me parecem infinitas

esperando esse aceno esquecido

infinitamente perdido.

 

Sei que sabes o que sei;

que sabemos o que ninguém sabe

que apagado foi das escrituras

como música silenciada em partituras.

 

Escrevo em forma de desabafo;

choro em forma de libertação

um pedaço de desagravo

nesse meu turbilhão.

 

E se repetem os versos;

se renovam os inevitáveis rostos

se multiplicam os parágrafos

pontuando os mesmos desgostos.

 

Morre o texto;

silencia-se o argumento

ausente sobra a questão

eternamente apagada na minha triste sina.

 

 

2 comentários

Comentar post

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub