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Caneca de Letras

12.11.20

 

 

 

Oiço a tua voz, meu amor;

Esse sorriso que se fecha,

A impaciência às vezes dor,

Daquele amor que se deixa.

 

Oiço o esgar desse fim;

O som de uma dolorosa pena,

De uma sentença que assim,

Encerra mais uma cena...

 

Oiço as palavras que me dizes;

Os gritos que não falam,

As mágoas, as cicatrizes,

Que silenciam, que se calam...

 

Essa resposta sem pergunta;

Essa pergunta nunca feita,

Essa razão defunta,

De uma felicidade desfeita...

 

Oiço calado;

Questiono então o silêncio...

 

Para onde foste, meu amor?

 

Oiço a voz desse tempo que não regressa...

 

Triste, somente triste;

Apenas nos sobrou a tristeza.

 

 

 

 

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