25.11.18
Tanto rancor no olhar;
Azedume na expressão,
Desconfiança a ficar,
Em cada gesto ou emoção,
Marcadamente a irritar,
O que guarda o coração...
Ficaram cicatrizes e feridas;
Que se repetem ao acordar,
Mágoas revividas,
Revividas sem parar...
Por isso as noites tanto assustam;
Os dias tanto gritam,
Agitando medos,
Segredos,
Fantasmas...
Desesperada felicidade;
Porque te escondes?
Se não alcançam as minhas asas,
O teu destino...
Nosso desatino.
Sonhei adormecer...
E adormeci a sonhar.