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Caneca de Letras

16.07.19

 

Cada vírgula ou história;

Cravada no semblante,

Escondida na memória,

Torpor cavalgante,

Se eterniza nesse temor,

Que invade discretamente,

Esse esmagador fervor,

Que amarra imensamente,

Mas na curva de um destino,

Que se confunde à distância,

Esse querer ou desatino,

Ansiada ânsia,

E regressando sem partir,

Por entre frases elaboradas,

Vai chorando nesse ferir,

Nessas feridas bem salgadas.

 

Escrevinhando desordenado;

Gritando os silêncios,

Caminhando desencontrados,

Por esse encontro em suspenso...

 

Suspenso num desesperante assomo de liberdade.

 

 

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