26.12.17
O Natal de Marcelo Rebelo de Sousa, demonstrou uma vez mais, a imensa vontade de ser um pedaço de nós, deste Presidente da República...
Tantas e tantas vezes acusado de excessos, no que toca aos afectos, às palavras, por muitos que hipocritamente passam pela política, sem deixar uma recordação maior.
Marcelo voltou a abraçar, a beijar, a tocar tantos corações que por estes dias, sentem mais do que em qualquer outro, o vazio.
Marcelo sentou-se em muitas cadeiras esvaziadas pela dor, destruídas pelos incêndios deste verão, deste outono, transformado em verão...
Marcelo tentou sem parar, preencher com amor, a dor que certamente teimava em persistir nos olhares magoados, de tantos habitantes de Pedrógão Grande, de Castanheira de Pêra, ou de Figueiró dos Vinhos.
O centro do País, recebeu de maneira grata, esta presença carregada de esperança do "nosso" Presidente da República, uma presença que não suprimindo as malfadadas ausências de Amigos, Filhos, Maridos, Mulheres, Pais e Avós, vitimas das tragédias que esventraram este Portugal, deixou aos olhos de todos uma querença num futuro que se anseia de reconstrução.
Para aqueles que ainda não compreenderam esta forma de fazer política, amarrados aos antigos tiques politiqueiros, talvez esteja na hora, de se concentrarem mais no coração das pessoas e menos nos seus ouvidos, cansados de tanta demagogia, de tamanha hipocrisia.
A palavra que Marcelo mais ouviu, por estes dias, daqueles que verdadeiramente lhe importavam, foi obrigado...
E daqui, desta Caneca cheia de orgulho em si, aqui fica também, o meu obrigado.
Obrigado, Prof. Marcelo!
Filipe Vaz Correia