30.11.17
O PCP teve no Parlamento um gesto pequeno, votando contra, o voto de pesar pela morte de Belmiro de Azevedo.
Estou longe de ser mais um dos que libertam palavras elogiosas, de maneira incessante, à memória do empresário Portuense, no entanto, julgo que não lhe reconhecer o valor que teve nos últimos 40 anos na Economia Portuguesa, no desenvolvimento de várias plataformas de criação de emprego, será na verdade, um hipócrita maneira de fazer política.
Para mais, quando falamos de um Partido que tentou aprovar votos de pesar na Assembleia da República, aquando das mortes de Chavez ou Fidel, dois ditadores anti-democratas, responsáveis por inúmeros e trágicos momentos de perseguição ao seu próprio povo.
Este contra-senso, que muitos apelidam de coerência, é essencialmente uma característica infeliz daqueles que sendo formatados no pensamento, pouco conseguem vislumbrar para lá da cartilha aparelhista que lhes foi entregue...
E deputados assim não representam um País, representam apenas uma parte pequena do seu imaginário redutor.
O PCP nestes pequenos gestos volta à sua essência, demonstrando incessantemente o seu rosto Estalinista conservador.
Uma vergonha.
Filipe Vaz Correia