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Caneca de Letras

12.02.18

 

O Sporting jogou ontem contra o Feirense em Alvalade, num jogo que apesar de conseguido, deixou claro para todos, os problemas evidentes deste Sporting, em finalizar.

Dir-me-ão que falta Bas Dost...

Uma realidade!

No entanto, mesmo com o Holandês em campo, esta época a equipa tem demonstrado uma dificuldade imensa, para marcar golos.

Será por questões tácticas?

Ou simplesmente por falta de inspiração dos seus atacantes?

Não o sei, mas desconfio...

O jogo de ontem mostrou uma equipa comprometida, capaz de acelerar o jogo, o que raramente se viu este ano, criando sem parar, imensíssimas oportunidades de golo.

Doumbia, perdido no seu reino de profundas trapalhices, lá foi coleccionando desperdício atrás de desperdício, e quando não desperdiçou, intercedeu o video-árbitro, numa decisão inimaginável, confusa e incompreensível, anulando assim um golo limpo...

Limpinho, limpinho.

Estive em Alvalade, como sempre, e saí com uma sensação de ter ali estado uma equipa diferente, que desta vez justificou o resultado, que poderia e merecia ter vencido por números superiores.

Nesse mesmo dia, neste rebuliço esquizofrénico em que se encontra o meu Sporting, assisti à Sessão de Esclarecimento aos Sócios, pela televisão, do Presidente e Órgãos Sociais Leoninos...

Numa intervenção carregada de momentos embaraçantes, de linguajar incompreensível, brejeiro e até ordinário, daquele que deveria ser o Presidente de todos nós.

 A cena MacCarthyana, reportando a Joseph MacCarthy, Senador Americano que tinha uma lista de Comunistas, na América de 1950, reproduz fielmente o medíocre espectáculo interpretado por Bruno de Carvalho.

Aquela sensação meio desencontrada, de que estávamos num simulado tribunal, julgando muitos à revelia, entrelaçando pérolas linguísticas de péssimo e discutível gosto, não só desprestigia o Clube, como transforma a Alma Leonina, num misto de processo Inquisitório.

Não existe paciência para o discurso, por vezes afirmativamente persecutório, outras vitimizando-se, de Bruno de Carvalho, e muito menos existe, na minha opinião, esperança de que este mude.

Neste mesmo dia, dois sentimentos contraditórios:

Um de alento pela exibição do meu Sporting e outro de tristeza pela brejeira teatralidade de um espectáculo miserabilista.

Assim se consome a Alma Leonina que me pertence, querendo acreditar que em momento algum, o Sporting se perca, por entre os devaneios de um simples homem, seja ele ou não o tão mirifico Messias...

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

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