05.09.17
Nunca mais chegam as Autárquicas, como se a política Portuguesa aguardasse serenamente por um turbilhão, que modificasse a pasmaceira encontrada na actual oposição...
A estóica paciência de Rui Rio, contrasta com a minha impaciência, retarda de maneira intolerável a esperança que tenho de voltar a ver o Partido de Sá carneiro, com uma liderança inspiradora, determinada, reformista, ou seja, uma liderança de verdade.
Existe num órfão centro-direita, uma expectativa de voltar a encontrar uma solução que desafie esta união à esquerda que vai dominando a seu belo prazer a política e a popularidade nacional.
Uma das primeiras lições a tirar é a de aprender com Marcelo Rebelo de Sousa, com a relação de confiança que conseguiu construir com as pessoas, ao invés de hostilizá-lo, enquanto damos vivas a discursos brejeiros de políticos fora do seu tempo.
A minha intensa esperança, é a de que quem disputar o Partido, quem o retirar desta letargia inconsequente em que se encontra, não tenha receio de quebrar as amarras, de mostrar as diferenças e recuperar os ideais do PPD/PSD, afastando os Rangeis e os Coelhos, os Abreus Amorins ou os Soares, ou seja, afastar-se em definitivo desta ala ultra-liberal, meio Trumpetes, que cerceou o Partido.
Assim espero ansiosamente pelas Autárquicas, para que possa ter outra vez esperança, no País e nas legislativas.
Filipe Vaz Correia