23.12.17
Nesta época Natalícia, não é demais expressar o quão importante, deve ser a família...
Ou o que cada um de nós, considera como família.
No caso da Geringonça, mais precisamente do Ministro Vieira da Silva, esta premissa parece aplicar-se o ano todo, num subsidio constante entre lugares e remunerações...
Desde que começou este escândalo com a Raríssimas que Vieira da Silva está debaixo de fogo, por causa das alegadas relações, entre o mesmo e a ex-Presidente daquela Instituição.
O Ministro explicou-se, como conseguiu, o Primeiro-Ministro apoiou-o num gesto de lealdade, no entanto, adensa-se o mistério...
A filha, a Mulher e agora a Sogra.
Até a Sogra?
Caramba.
A filha de Vieira da Silva é uma espécie de sombra de António Costa, voz do inconsciente do Primeiro-Ministro, ocupando o lugar de Secretária de Estado na Geringonça...
Até aí, tudo bem.
A mulher, Deputada da Nação, Sónia Fertuzinhos, também envolvida em viagens com a Raríssimas, vê agora através de uma reportagem da RTP, tornado público um subsidio que aufere mensalmente de mil euros, para ajudas de custo relativas a deslocações, pois segundo a mesma, vive em Guimarães.
O problema é que a Senhora vive com o seu Marido, e muito bem, mas em Lisboa...
Na Avenida de Roma.
Olha que bem...
Ajudas de custo para quem vive na Avenida de Roma e todos os dias tem de ir para São Bento?
Ok...
Pode ser.
Mas Mil Euros?
Não bastaria um passe social?
Sónia Fertuzinhos esqueceu-se, certamente, que em 2002 declarou aos Juízes do Palácio Raton a morada onde parece realmente residir...
Avenida de Roma, uma vez mais.
Pouca vergonha será , na verdade, de somenos para caracterizar esta trafulhice, nada virgem na história Parlamentar Portuguesa.
Para a coisa se tornar ainda mais complicada, para o actual Ministro da Segurança Social, não é que RTP descobriu que o seu Ministério, atribuiu um subsidio de 100 mil euros à IPSS liderada pela Senhora Sua Sogra...
É caso para imaginar a consoada em casa do Ministro Viera da Silva, na Avenida de Roma ou em Guimarães, todos sentados à mesa, abrindo os presentes, todos eles com o carimbo da Presidência do Concelho de Ministros.
Mais um subsidio para um, uma viagem para outro, e para todos nós, a estupefacção por tamanha falta de vergonha.
Um bom Natal Senhor Ministro e respectiva família.
Filipe Vaz Correia