13.05.18
Meu querido Rui Patrício...
Escrevo estas linhas pois adivinho que hienas sairão da toca, que os abutres de plantão voltarão a fazer ecoar os seus pequenos argumentos.
O "frango" no fim do jogo com o Marítimo, será certamente o climax para o mundo Brunista, para aqueles que gritam neste instante as certezas cabalísticas, próprias de mentes cobardes.
Aproveito então, para gritar sem reserva:
Grande Patrício!
Poucas serão as linhas para descrever a minha admiração, por aquele que creio ser o melhor guarda-redes do mundo, um homem outrora menino, crescido em Alcochete desde os seus sete anos e que sempre moldou o seu comportamento pela discrição e zelo.
Patrício falhou...
Depois de vezes sem conta nos ter salvo, ouço os ecos daqueles que irão sugerir o dolo no acto, a intenção no falhanço, a premeditação no momento.
Mas isso pouco importa para a História de um dos melhores guarda-redes que vi na vida, mas certamente custará ao Leão que cabe nesse teu coração.
Perderia mil vezes o segundo lugar, num qualquer campeonato, para ter o privilégio de aqui escrever, o quanto admiro aquele menino que neste mesmo estádio, há sensivelmente onze anos, entrado a frio, defendeu um penalty que nos manteve na corrida pelo titulo...
Mil vezes perderia.
Assim, antevendo tudo o que aqui descrevi, volto a referir...
Meu querido Rui Patrício, sempre a teu lado.
Filipe Vaz Correia