27.12.16
Muitas vezes durante estes longos dez anos em que tivemos como Presidente da República Anibal Cavaco Silva, me questionei sobre a importância deste cargo e a sua necessidade na envolvência política de um regime democrático.
O anterior morador de Belém era inadequado, incapacitado para o cargo, inapto na ligação com as pessoas e consequentemente com o País.
Falava na altura errada, dizia as coisas de maneira errada e parecia adormecido perante a evolução trágica que o País teve de enfrentar.
Era mesmo uma espécie de agonia Presidencial aquela a que todos assistimos durante este interminável período.
O casal Cavaco Silva representava algo bafiento, poeirento, sem vida...
Sem ofensa para as boas intenções de ambos.
Marcelo é o oposto...
Ele consegue incutir uma energia, dedicação, disponibilidade que parecem intermináveis, inesgotáveis, trazendo uma nova visão para a política, absolutamente imprescindível para a sua reabilitação...
As pessoas estão fartas destes homens institucionais, donos da razão, distantes da realidade do dia a dia e das dificuldades que as mesmas enfrentam.
As pessoas estão rendidas não é apenas aos beijinhos e selfies de Marcelo, como muitos comentadeiros por aí apregoam, as pessoas renderam-se foi ao olhar, ao que por de trás destes aparentes gestos populistas, está:
Preocupação, atenção, estima.
Marcelo sabe chegar àqueles que com ele privam, sejam Reis ou Peixeiras, Mães ou Sem-Abrigo, Velhos ou Crianças, de esquerda ou direita.
Esse é o seu segredo, é humano...
Apenas humano.
E já estava na hora de termos alguém assim, na política portuguesa.
Viva o Rei Marcelo.
Filipe Vaz Correia