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Caneca de Letras

07.11.19

 

Estava agora a ver as noticias e não pude deixar de agarrar no teclado e escrever, escrevendo compulsivamente a raiva que em mim habita, nesse grito a gritar a tristeza que me invade.

Como é possível?

Mãe?

Não ofendam todas as Mães deste mundo, aquelas que abraçam todos os dias os seus filhos e aquelas que já não abraçando, vivem na memória destes eternamente.

Existem mães que nunca deveriam ter sido Mães.

Esta é a frase que me ocorreu, a primeira ideia que se acendeu ao ouvir as palavras, ao ver as imagens, ao me aperceber de quão baixo pode descer o Ser Humano.

Uma “mãe” que abandonou um recém-nascido num caixote do lixo, sem qualquer agasalho, numa zona escondida, abandonando aquele pequeno Ser a um destinado fim...

À morte.

Felizmente, este menino, foi salvo por um Sem-Abrigo...

Mãe?

Poderão dizer que ninguém sabe a vida daquela pessoa, que desconhecemos as motivações e o desespero, que existirão mil e uma razões para tamanha barbaridade...

Não aceito!

Aqui nem contesto o abandono, pois se quer abandonar que o faça, dependendo dos casos, até posso aceitar ser um acto de amor, desesperadamente por amor.

No entanto, se quer largar o bebé, então que o deixe à porta de uma casa, toque e fuja, que deixe dentro de um autocarro, que deixe num hospital, perto de uma esquadra...

Num caixote do lixo, afastado de tudo, sem qualquer tipo de agasalho?

Isto não é abandono...

É Infanticídio!

Existem “mães” que nunca o deveriam ser.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

2 comentários

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    Filipe Vaz Correia 10.11.2019

    Minha querida Bia...
    Sem palavras.
    Uma beijinho
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