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Caneca de Letras

03.02.19

 

 

 

As pedras da calçada;

Permanecem silenciadas,

Assistindo apertadas,

Às lágrimas disfarçadas,

Que escorrem amarradas,

A meu rosto...

 

As gotas da chuva;

Vêm em meu socorro,

Para que não se apercebam do desgosto,

Que em mim subsiste...

 

Só a solitária dor;

Que permanece vigilante,

Serve de confessor,

Ao ardor sufocante,

Deste sentir...

 

Desse sentir que esmaga;

E consome,

Que me esventra,

E sufoca,

Que me desnuda,

E amordaça...

 

Assim;

Nesse ténue cambalear,

Vai tropeçando sem fim,

Essa brisa de mar,

Que cresceu em mim,

Interminável amar,

De minha alma.

 

 

 

 

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