08
Dez16
Feliz...
Filipe Vaz Correia
O meu olhar está despido;
A minha alma desprotegida,
Num sofrimento indefinido,
Que me impede,fere,
No meio de tanto ruído...
Amarras minhas, que esvoaçam;
Por entre o céu que me completa,
Nesses horizontes que me atingem,
No peito, com setas...
Procuro fugir;
Desejo correr...
Libertar-me, voar,
Levantar os pés do chão,
Acreditando sem parar,
Que chegarei de foguetão,
Até à desejada felicidade...
E se um dia, lá chegar;
Cumprindo esse imaginado destino,
Nesse sonho que é vontade,
De uma perfeita liberdade...
Então, saberei que fui feliz.