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Caneca de Letras

22.11.19

 

Amanhã Jorge Jesus jogará a final da Taça dos Libertadores da América com o seu Flamengo, buscando assim a sua imortalidade em terras de Vera Cruz.

Sinceramente não gosto muito de Jorge Jesus, enquanto técnico de futebol, fruto da sua amarga passagem pelo meu Sporting, mesmo tendo o atenuante de ter tido Bruno de Carvalho como Presidente, o que por si só já reduz em muito as hipóteses de sucesso de um qualquer projecto.

Porém, fruto da sua polémica chegada ao Brasil para treinar esse monstro chamado Flamengo e devido ao imenso preconceito com que teve de lidar, pela singela razão de ser Português, por parte dos media e treinadores Brasileiros, comecei a sentir uma empatia imensa com o “nosso” Jesus...

Chamem-lhe provincianismo bacoco ou nacionalismo exacerbado, o que sei é que tenho sofrido com as vitórias deste nosso conterrâneo.

Estou contigo Jesus!

Na partida do Flamengo para o Peru, ao observar aquele mar de gente, perdão oceano, a minha estupefacção não foi capaz de se calar, transformando em texto este querer maior, apoiar, que aqui escrevo, desejando que no Sábado à noite possamos ler em todos os jornais Brasileiros a gloriosa história desse Português que conquistou a América do Sul.

Para simbolizar mais a coisa, o oponente de Jesus é a equipa Sul-Americana que mais gosto...

O River Plate.

Que me perdoem os Milionários, pois pela primeira vez estarei do outro lado da barricada nessa disputa, sonho, que tanto deve acalentar os seus “hincas”.

Um comentarista Brasileiro referiu...

”Jesus se arrisca a redescobrir o futebol Brasileiro assim como Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil.”

Muitos dirão que se trata de um claro exagero, algo que concordo, no entanto, se Jorge Jesus conseguir concretizar este feito, arriscarei dizer que se transformará numa das maiores figuras de sempre do futebol no Brasil e talvez o treinador mais importante da sua História.

Jesus, a mística do seu nome num País Católico/Evangélico, acrescenta fulgor à lenda, brilho à querença maior.

Boa sorte Jesus...

Ou como por lá se diz:

Mister! Mister!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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