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Caneca de Letras

30.08.19

 

Caiem as lágrimas

tão minhas;

Sobram as palavras

tão tuas,

Por entre solitárias

adivinhas,

Feridas ardentemente

nuas,

Num soluçar constante

que chega e arrepia,

Nesse viajar insistente

que despedaçadamente findaria.

 

Caminhando de volta a casa;

Sem ninguém para resgatar,

Cada momento outrora vivido,

Cada velho regatear,

Desse passado arrependido.

 

E em cada parte já descrita;

Fica essa espécie de sentir,

Que terminando ainda habita,

Em forma de sorrir,

De cada singelo instante,

Só nosso.

 

Não sobrou nada...

 

Somente este poema.

 

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