Despedaçadamente
Caiem as lágrimas
tão minhas;
Sobram as palavras
tão tuas,
Por entre solitárias
adivinhas,
Feridas ardentemente
nuas,
Num soluçar constante
que chega e arrepia,
Nesse viajar insistente
que despedaçadamente findaria.
Caminhando de volta a casa;
Sem ninguém para resgatar,
Cada momento outrora vivido,
Cada velho regatear,
Desse passado arrependido.
E em cada parte já descrita;
Fica essa espécie de sentir,
Que terminando ainda habita,
Em forma de sorrir,
De cada singelo instante,
Só nosso.
Não sobrou nada...
Somente este poema.