10.05.17
Uns pozinhos de perlimpimpim;
Um sorriso, uma tristeza,
Uma ausência sem fim,
Por entre cores de estranheza,
Disfarçando enfim,
Cada lágrima de beleza,
Inundando assim,
O seu mundo de incerteza...
E começa mais uma sessão;
Cheia de luzes e gargalhadas,
Escondendo o coração,
Das recordações amarguradas,
Que invadem a solidão,
Solitária palhaçada...
E assim devagarinho;
Pintando uma vez mais, a cara;
Prendendo o nariz encarnado, ao seu rosto,
E vislumbrando no espelho,
Mais um pedaço desse desgosto,
Sorridente...
No sorriso de um palhaço.