27.02.19
Um ano é muito tempo, mesmo que por vezes pareça pouco, quase ontem...
Ontem quando nos recordamos das histórias, dessas recordações que trazem o Tio até nós, cada um de nós, desses momentos que sendo eternos, enriqueceram e enriquecem, cada um daqueles que o guardam junto ao coração.
O mesmo tempo que se agiganta quando olhando para esta data, se apercebe a imberbe alma que o tempo não pára, como dizia Cazuza, na letra intemporal da canção.
E a saudade, essa que acalenta em tantas conversas, a mesma que entristece um pedaço, sempre que se materializa esse fim, carregado de tristeza, da inevitável despedida.
Meu querido Tio Jaime...
Tantos dias tem um ano, mas poucos poderão descrever o quão marcante foi para mim, num conjunto de memórias que guardarei para sempre, com o carinho que lhe tenho.
E de que é feito o afecto, senão dessa mágica palavra que nos molda e constrói...
Memória.
Um ano depois...
Fica a saudade e a eterna gratidão, por tudo e por tanto.
Com carinho, do seu sobrinho...
Pipo
Filipe Vaz Correia