10.10.19
As capelinhas do Mestre Costa...
Assim anda o “simpático” Costa, de partido em partido, da sua esquerda, tentando encontrar aliados para enfrentar mais uma legislatura.
Por mais que digam que não assinam papel, estes partidos sabem que ganharão ou pelo menos não perderão estando à sombra do poder que tanto contestam e assim depois do “namoro” Socialista, lá se encontrarão, com compromisso formal ou união de facto, para esse “amor” entrelaçado.
O Bloco tudo faz para ser a relação oficial, aquela que estará ao lado do seu companheiro, na posição cimeira de tantos namoros...
O PCP quererá o “prazer” sem oficialização, esse usufruir sem assumir, esse posto de “amante” consentidamente liberto.
O Livre será um caso de dia a dia, um beijo aqui outro ali, na saída de uma reunião parlamentar, de um orçamento ou até numa discussão acesa entre Direita e Esquerda.
O PAN está na dúvida se aceita dar a mão à luz do dia ou se amarrará ao PS somente, por entre, as luzes de uma soturna discoteca, com animaizinhos de estimação e plantinhas ao luar.
Esqueci-me de alguém?
Claro...
Esqueci-me do PEV, a equipa B do PCP, no entanto, depois da despedida da queridíssima Heloísa Apolónia, não estou preparado para dissertar sobre os Verdes, tal a comoção que me invade neste novo período da nossa história Democrática.
E assim, António Costa, continua a percorrer as capelinhas do “Amor” esperando anunciar ao mundo esse casamento que possa garantir a sobrevivência do seu projecto político.
Filipe Vaz Correia