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Caneca de Letras

31.07.17

 

As eleições para a Assembleia Constituinte, na Venezuela, estão a revelar-se um fracasso para Nicolas Maduro e para a demonstração de força, imaginada pelo pequeno ditador Venezuelano.

A poucas horas do fecho das urnas, apenas 7% da população eleitoral havia votado e por isso mesmo se compreende que o regime bolorento de Caracas, tenha decidido prorrogar o prazo para que o povo pudesse votar...

7%?

Na verdade, já se sabia que o regime de Maduro, meio perdido, fruto da ignorância reinante daqueles que comandam hoje os destinos da Nação, se mantém no poder apenas fruto da brutalidade das forças que lhes são leais, dos algozes pagos pela corrupção que esventra esse futuro que tarda em chegar.

Porém estes números a se confirmarem, demonstram a fraca legitimidade que ainda suporta estes antigos Chavistas.

Um ditador é um ditador, um déspota será sempre um déspota, no entanto, sempre que a boçalidade se mostra reinante, que a estupidez caracteriza as mentes governantes, se torna um pouco mais triste a confinada penumbra de uma ditadura...

Maduro é isto mesmo, assim como a sua entourage, pequenos, limitados, estúpidos, desprovidos de conhecimento intelectual e é esse amadorismo, essa desesperança insistente, que certamente marcará o seu fim.

O povo já não o teme, não receiam tombar um a um, Pais, Filhos, Homens, Mulheres...

Ninguém já teme morrer, para tentar resgatar o seu direito de viver.

E enquanto se aguardam os resultados fraudulentos, que certamente o regime anunciará para a Assembleia Constituinte, poderemos contar com mais mortes, mais brutalidade...

Mas também, com maior coragem, maior bravura daqueles que diante de armas, tocam violinos, diante de tiros, cantam os seus sonhos, diante de tamanha estupidez, se negam a ceder.

No meio de tamanho aMADUROismo, sobra a nobreza deste corajoso povo...

Venezuelano.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

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