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Caneca de Letras

14.12.20

 

 

 

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Já não sei quem sou;

Nem adivinho o que me dizem,

Já não sinto a minha alma,

O meu querer, a minha vontade...

 

Deixei de ser quem era;

Deixei para trás o meu destino,

Já não fujo, já não corro,

Já não sei quando morro...

 

Os meu olhos esmoreceram;

Pálidos, com falta de cor,

Já me esqueci para onde foram,

Aqueles que me davam amor...

 

Estou sozinha, sem nada;

Buscando nos dias uma razão,

Recordando desanimada,

A razão da minha desilusão...

 

Já não conheço esta gente;

Já nem sei o que escrevo,

Sei que o vosso olhar me mente,

Mas não sei o porquê...

 

Porque às vezes ainda penso;

Pensando e às vezes sentindo,

Parecendo que às vezes vejo,

Aquilo em que me vão mentindo...

 

Assim, rascunhando estas linhas;

Com essa angústia que me fica,

Pois não sei se me irei recordar,

Do que pensei ou escrevi,

Quando este poema terminar!

 

 

 

 

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