13.04.17
Ainda me dói;
A estranha alma minha,
Escondida e humilhada,
Envergonhada, sozinha,
Abandonada...
Ainda sinto a desilusão;
A triste amargura,
A dececionante sensação,
Antiga ternura,
Desabitado coração,
Que é o meu...
Ainda procuro encontrar;
Aquele imenso sentimento,
Que parece querer voar,
Em cada lágrima levada pelo vento,
Magoado desacreditar,
Solitário sofrimento...
Ainda oiço, distante;
Sem esquecer,
Cada momento, instante,
Que insiste em reaparecer,
Doloroso, gritante,
A arder,
Dentro de mim...
E assim;
Ainda vejo sangrar,
Sem parar,
Essa estranha alma minha...
Que um dia;
Desejou amar.