10.12.18
Espinhos na imensidão do mar;
De um cristalino azul,
Um poema a poetizar,
As desventuras destinadas,
De cada desassombrado sonhar,
Que desenhado se encontra,
Na imaginação...
Traço delicado;
Nesse mundo por descobrir,
Um horizonte imaculado,
Sem medo de ferir,
O que estará desencontrado,
Dentro de ti...
Amarrotado pedaço de mim;
Sem receio de sorrir,
Pois nessa esperança sem fim,
Reside esse eterno sentir,
Que não finda...
Que amor tão grande;
Aquele que saltita, por entre, as linhas,
Que respira em cada rima,
Sobrevive a qualquer parágrafo,
Se amarra a cada verso,
Se entrelaça na infindável alma,
Do poeta...
Espinhos na imensidão do mar;
Na imaginação de um intenso amar,
Gritando sem parar...
Amor!