14.12.19
Olha a busca que não pára de se fazer sentir;
Esse querer meio inusitado,
Busca que se mistura a fingir,
Num futuro passado,
Meio a fugir,
Escapar desencontrado...
Corre, corre melodia;
Numa desmedida e intrínseca saudade,
Nesse bater de um dia,
Que asfixia a realidade,
Apagando essa alegria,
Que um dia foi verdade...
E num ápice se desvaneceu;
Num momento se diluiu,
Nesse abraço que morreu,
E morrendo assim partiu...
Olha a busca imperfeita;
O sorriso meio enganador,
A dor desfeita,
Desfeita de amor...
Desse amar que se desencontra,
Em cada parcela de uma poesia.